ABRIU A BOCA
Em primeira entrevista após deixar prisão, Cabral chora e elogia Lula
Ex-governador disse que enquanto esteve preso, recebeu abraço de ex-presidente
Por Da Redação
Na primeira entrevista após deixar a prisão, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral chorou, reclamou do juiz que o condenou, Marcelo Bretas, destacou mágoas com o seu sucessor, Pezão, e com o prefeito carioca Eduardo Paes (PSD), em entrevista ao colunista Guilherme Amado, do site Metrópoles.
Sobre a relação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Cabral elogiou o petista, a quem chamou de “maior presidente da história do Brasil”, e lembrou de episódios com Lula no passado.
“A última vez em que eu falei com o Lula foi em 2015, quando ele me convidou para tomar uma cachaça na casa que ele estava em Portugal. Quando o Pezão ganhou, ele me ligou para dar parabéns, porque ele tinha me dito que o Pezão não ia ganhar, que eu devia optar pelo Lindbergh. Eu falei que o Pezão ia ganhar, e ele ganhou”, declarou Cabral, dizendo que ainda não falou com o chefe do Executivo brasileiro desde que foi solto. “Não, não falei ainda não. Mas eu gosto muito dele. É o maior presidente da história do Brasil”.
Já sobre Bolsonaro, o ex-governador fluminense lembrou de casos nos quais se confrontou com o ex-presidente no Congresso, quando os dois eram deputados, e que recebeu “abraço” do ex-colega de Câmara quando estava preso.
“Quando eu fui preso, o Marco Antônio, meu filho, tinha gabinete no mesmo corredor que o Bolsonaro. Isso antes de o Bolsonaro disputar a Presidência. Ele [Bolsonaro] fazia questão de perguntar ao Marco Antônio como eu estava. [Bolsonaro] Dizia para mandar um abraço para mim. Poucos fizeram isso, e o Bolsonaro fez. Mas, em termos de governo, eu torci muito pelo Lula. E graças a Deus o Lula ganhou”, lembrou Cabral.
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