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Lira e Pacheco foram vigiados pelo PCC por três meses

De acordo com relatório do MP-SP, a facção sabiam os horários e a quantidade de seguranças dos presidentes

Publicado quinta-feira, 14 de dezembro de 2023 às 11:03 h | Atualizado em 14/12/2023, 12:47 | Autor: Da Redação
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Os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foram monitorados pela facção criminosa PCC durante pelo menos três meses. Registros das casas dos parlamentares foram encontrados em celulares apreendidos pela investigação. As informações são da CNN.

Um documento da inteligência do Ministério Público de São Paulo (MPSP), indica que o grupo montou uma operação, batizada de “Missão Brasília”, para encontrar endereços dos políticos. O relatório ainda indicou que eles vigiavam horários e a quantidade de seguranças.

Anotações mostram que, de maio a julho deste ano, a facção gastou cerca de R$ 50 mil reais com o aluguel de uma casa na capital federal, para base para dos criminosos, transportes por aplicativo, compra de aparelhos celulares, seguro, IPTU, alimentação, mobilia e compra de eletroeletrônicos.

Na última semana, o promotor Lincoln Gakiya, do Ministério Público de São Paulo, se reuniu com a cúpula do Sistema Penitenciário Federal em Brasília. O encontro foi na Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

A pasta é responsável pelos cinco presídios federais do Brasil, que abrigam as lideranças da facção. O promotor é apontado como um dos alvos antigos da facção paulista por atuar no combate ao crime organizado.

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