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Lula evita falar sobre ato e ministro cita "confissão de crime"

Evento mobilizou mais de 100 mil pessoas na Av.Paulista, no domingo (25)

Publicado segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024 às 15:37 h | Autor: Da Redação
Ex-presidente cantando hino nacional no ato de 25 de fevereiro na Av.Paulista
Ex-presidente cantando hino nacional no ato de 25 de fevereiro na Av.Paulista -

O presidente Lula (PT) preferiu não comentar sobre o ato promovido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Av.Paulista, no último domingo (25). Ao ser questionado por jornalistas, durante coletiva de imprensa, no Palácio do Planalto, o mandatário se calou. A mesma postura também foi adotada por alguns dos seus ministros. 

Quebrando o protocolo, os ministros da Comunicação e da Casa Civil, Paulo Pimenta e Rui Costa, respectivamente, comentaram sobre o assunto. Pimenta, por sua vez, se limitou a dizer que o ato deve ser avaliado pelos bolsonaristas, e não pelo governo. “Quem tem que fazer avaliação são eles”, disse. 

“Eu ia deixar de ver o Grenal [Grêmio x Internacional]? Pelo amor de Deus”, completou. E concluiu: “Quando a gente fizer um ato, aí vocês nos perguntam se a gente achou bom, se a gente achou ruim, se foi mais gente que a gente queria. [...]”, completou. 

Já o ministro Rui Costa afirmou que “diante do que tinham divulgado e da força que tiveram no passado”, não tem surpresa.

“Surpresa se refere apenas ao conteúdo, à confissão dos crimes praticados. O Brasil inteiro ficou surpreso pela primeira vez na história pessoas que cometeram eventos criminosos chamam evento em praça pública e na praça pública, em frente à multidão, confessam o crime e vão além disso. Pedem perdão, anistia, pelos crimes cometidos”, disse Costa.

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