PEDIDO DE EMPRESÁRIOS
Manifesto pede que governo não apoie ação contra Israel por genocídio
Ação chegou à Corte Internacional de Justiça com endosso do Brasil
![Campo de refugiados de Al Maghazi, no centro da Faixa de Gaza](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1250000/1200x720/Manifesto-pede-que-governo-nao-apoie-acao-contra-I0125590900202401191001-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1250000%2FManifesto-pede-que-governo-nao-apoie-acao-contra-I0125590900202401191001.jpg%3Fxid%3D6086468%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1720784622&xid=6086468)
Alguns dos principais empresários do Brasil fizeram um abaixo-assinado em que pedem para o Governo Federal retirar o apoio à ação contra Israel por genocídio, que foi movida pela África do Sul e chegou à Corte Internacional de Justiça.
Entre os empresários, estão a presidente do conselho de administração do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano; o presidente da Suzano, Walter Schalka; o CEO de O Boticário; Artur Grynbaum; o CEO na Natura, Fábio Colletti Barbosa; o presidente do conselho do Hospital Albert Einstein, Claudio Lottenberg; e o presidente do Google Brasil, Fabio Coelho.
A justificativa dos empresários é que genocídio, por definição, implica a intenção de exterminar pessoas com base em nacionalidade, raça, religião ou etnia. “Não acreditamos que seja sua visão ou a percepção geral dos brasileiros que Israel tenha tal objetivo. Pelo contrário, reconhecemos que o conflito teve início com um ataque terrorista do Hamas, que declaradamente busca a eliminação de Israel e de seu povo”, pontuou o manifesto.
“Enquanto buscamos aliviar o sofrimento em Gaza, é crucial pressionar não apenas Israel, mas especialmente o Hamas, para que cesse o uso de escudos humanos e liberte os reféns. A responsabilidade pela situação deve ser atribuída a todas as partes envolvidas, sem acusações infundadas, como a de genocídio praticado por Israel”, completou.
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