ACORDO FECHADO
Mauro Cid vai deixar a prisão após delação premiada
Ministro Alexandre de Moraes, do STF, referendou proposta feita pela defesa do ajudante de ordens de Bolsonaro
O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid decidiu fechar um acordo de delação premiada e vai deixar a prisão. O acordo foi homologado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
Moraes recebeu a proposta de delação premiada em seu gabinete, em audiência na quarta-feira, 6 com a presença do próprio Cid e de seu advogado, Cezar Bittencourt. Cid era um dos assistentes mais próximos de Bolsonaro e há mais de quatro meses está preso no Batalhão do Exército de Brasília. A decisão do militar, de cooperar com as autoridades policiais, ocorreu após a mudança de advogado, em agosto.
Cid será solto, mas terá de usar tornozeleira eletrônica. Os relatos e provas que o militar pretende apresentar em seu acordo permanecem sob sigilo Em uma rede social, o procurador-geral, Augusto Aras, afirmou neste sábado, 9, que a Procuradoria-Geral da República não concorda com acordos de colaboração firmados pela PF, como foi o caso do fechado pelo militar. O Supremo, no entanto, desde 2018 considera que as polícias têm autonomia para firmar os acordos de colaboração.
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