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Partido de Bolsonaro não consegue assinaturas e chega ao fim
Aliança pelo Brasil precisava de ao menos 492 mil apoios, mas não chegou nem à metade disso
Por Da Redação
Partido que abrigaria o presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados, o Aliança pelo Brasil chegou ao fim sem nem ter sido. É que terminou em abril o prazo para que o grupo apresentasse ao menos 492 mil assinaturas de apoio para sua criação. No entanto, esse número nem chegou à metade. As 183 mil assinaturas de apoio validadas e outras dezenas de milhares em análise pelos cartórios eleitorais serão descartadas.
A organização surgiu quando Bolsonaro rompeu com o PSL, atual União Brasil, por onde se elegeu em 2018. À época, o objetivo era construir a legenda em cinco meses para poder disputar as eleições municipais de 2020. Mas a coleta de assinaturas foi marcada por desorganizações e lentidões.
Isso se refletiu na primeira leva de assinaturas entregues aos cartórios eleitorais, que tinha nomes de pessoas que já haviam morrido, eleitores que não existiam, apoios em duplicidade ou com erros de identificação, além de assinaturas de pessoas filiados a outros partidos.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, até o começo de maio, a área técnica do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) irá certificar a organização não conseguiu validar em dois anos e quatro meses o mínimo de 492 mil assinaturas. Depois, o passo será a instauração de um procedimento administrativo para decisão de um dos ministros do TSE que, constatando a insuficiência de apoio, irá deferir liminarmente o registro do partido, descartando as assinaturas obtidas.
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