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Randolfe aciona STF para investigar Bolsonaro por crimes na Petrobras
Na petição, ele solicita a apreensão imediata do celular corporativo da Petrobras para que seja periciado
![Randolfe Rodrigues se justifica após Roberto Castello Branco mencionar que entregou seu celular com provas que poderiam incriminar Bolsonaro](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1190000/1200x720/Artigo-Destaque_01199091_00-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1190000%2FArtigo-Destaque_01199091_00.jpg%3Fxid%3D5480106%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721090605&xid=5480106)
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da oposição na Casa, acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira, 27, pedindo a abertura de um inquérito para investigar o presidente Jair Bolsonaro (PL) por possíveis crimes na Petrobras. Na petição, ele solicita a apreensão imediata do celular corporativo da Petrobras para que seja periciado.
O ato do parlamentar se justifica após Roberto Castello Branco, ex-presidente da estatal, mencionar que entregou seu celular com provas que poderiam incriminar Bolsonaro. O documento, assinado pela advogada Flávia Calado Pereira, pede que a Procuradoria-Geral da República (PGR) seja notificada para a análise de abertura de inquérito investigativo contra o mandatário, “para que esclareçam os crimes cometidos por ele envolvendo o caso da Petrobras”.
“Se o Presidente da República interfere na gestão de patrimônio público, que é de todos os brasileiros e usado exclusivamente em seu prol, é direito de todos os brasileiros conhecer os fatos”, diz Randolfe.
As mensagens de Castello Branco, de acordo com a petição, demonstram suposta tentativa de interferência na Petrobras, com propósito eleitoral. “No lugar de alterar a política de preços da Petrobras ou de implementar mecanismos que mitiguem a oscilação de preços dos combustíveis – como a conta de estabilização, já aprovada no Senado –, prefere colocar a culpa na própria Petrobras”, diz o requerimento, que também crimes como prevaricação, corrupção passiva, condescendência criminosa e violação de sigilo funcional.
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