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Política
Cabral promete aumentar efetivo policial no RJ
O candidato do PMDB ao governo do Rio, Sérgio Cabral Filho, afirmou hoje que aumentará de 38 mil para 60 mil o número de policiais militares no Estado até o terceiro ano de governo, caso seja eleito. Em entrevista ao RJTV, ele também prometeu reduzir de 30 para 15 o número de secretarias do Executivo e aumentar o piso salarial de professores, sem especificar de quanto seria o reajuste.
Cabral disse que o principal objetivo da contratação de policiais é aumentar a segurança durante o período noturno. "A gente sabe que tem lugares do Rio onde invariavelmente sujeito pára no sinal e é assaltado, está andando e vai ser assaltado. Então tem que haver um policiamento mais firme."
O peemedebista negou ter negociado alianças com candidatos derrotados no primeiro turno em troca de cargos públicos. Ele recebeu o apoio de Vladimir Palmeira (PT), Marcelo Crivella (PRB) e Eduardo Paes (PSDB). "Nenhum deles pediu cargo nenhum", declarou.
O candidato afirmou que não vai chamar para o governo pessoas "acusadas e ligadas a algum tipo de falcatrua". Mais cedo, em campanha na região serrana do Estado, o candidato citou os ex-presidentes Jânio Quadros e Fernando Collor de Melo ao afirmar que não dá certo ganhar eleição isolado, sem alianças. "A última vez foi com Jânio e Collor, e deu no que deu."
A candidata do PPS ao governo, Denise Frossard, atacou as alianças do adversário e afirmou que ele recebeu apoios oportunistas, "em troca de carguinhos", inclusive de parcela do PV, partido que a apóia. "Eu tenho alianças suculentas, não tenho transações tenebrosas. Quando ele (Cabral) diz que tem alianças, dói no meu bolso", afirmou Denise. "O PMDB diz que não abre mão das inspetorias de fiscalização. É o propinoduto, por isso eu digo que o propinoduto não acabou. A arrecadação pífia significa que o câncer está lá, que a corrupção continua lá, o esquema não foi desmontado."
