ELEIÇÕES 2022
Deputado Tum quer fortalecer trade turístico no norte baiano
Dunas do Velho Chico, em Casa Nova, é um dos destinos em potencial, segundo o parlamentar
Por Hilla Santana

Com o intuito de promover o trade turístico no norte do estado baiano, o deputado estadual e candidato a deputado federal, Tum (Avante), apresentou ao grupo A TARDE um projeto para colocar no destino turístico nacional as Dunas do Rio São Francisco, patrimônio natural do município de Casa Nova, região do Vale do Rio São Francisco, na Bahia.
O lugar, segundo ele, não é desconhecido. É frequentado por cerca de 6 mil pessoas por final de semana em busca da experiência inusitada de se banhar numa praia de água doce. E não é só isso. O local é um forte produtor da fruticultura, e tem se revelado como uma opção atrativa para turismo náutico, de aventura, de pesca, e mais recentemente o enoturismo. De acordo com o postulante ao cargo de deputado federal, o passeio “Vapor do Vinho” pelas vinícolas da região recebe mais de 40 mil turistas por ano, movimentando a economia local.
Em visita a sede do A Tarde que reuniu o Diretor de Relações Institucionais do grupo A TARDE, Luciano Neves, e o candidato a vice-governador da Bahia, Geraldo Junior (MDB), o candidato a deputado estadual Matheus de Geraldo Jr (MDB), e o vereador de Nova Casa, Luiz Rezende (Podemos), Tum se propôs a vender o destino e lembrou que o estado pode estar deixando passar um público expressivo do turismo doméstico. “A Bahia tem que conhecer isso”. O assunto será tema das próximas edições do Caderno Município, publicado mensalmente pelo jornal A Tarde.

Filho da terra, o deputado Tum diz que melhorar a acessibilidade do local é o que pode alavancar o turismo. As obras para o asfalto de 19km que vai ligar a BR324 ao município já começam em 1º de setembro. “Nós estamos preparando esse lugar para atrair investidores de hotelaria e investidores de condomínios, de restaurantes, de comerciantes que queiram se instalar lá. É a nova Bahia. É uma Bahia que poucos conhecem”, disse.
Com aprovação do plano diretor da cidade, as obras vão pavimentar também a construção de um novo distrito. "Um novo bairro, um novo distrito que se chamará Dunas do Velho Chico. Esse distrito vai ter escola, posto de saúde, vai ter uma vila que vai estar se preparando para receber esses turistas que vão pra lá, esses investidores. Então a gente tem também que atrair investidores da construção civil e da rede hoteleira pra se instalar lá na região", aponta.
A iluminação também é outra demanda. Segundo o deputado, por conta da má atuação da Coelba, grandes empresas estão deixando de serem instaladas na região afetando não apenas o consumidor final, mas toda cadeia produtiva. “Vários projetos de energia solar, os (hinos) de geração de 5G, de geração distribuída, vários projetos da agricultura de grãos deixam de ser feito na Bahia, por conta da falta de investimento em rede de distribuição que é o que a Coelba não vem fazendo”, denuncia.
Mandato na ALBA
Na Assembleia Legislativa da Bahia, Tum foi um dos parlamentares responsáveis por implementar a CPI da Coelba. A criação da comissão já foi aprovada e pode ser instaurada a qualquer momento na Casa Legislativa. “A Coelba hoje é, na Bahia, a empresa que mais tem reclamações no Procon. Temos muito problema por falta de investimento, de apagões”, lista o deputado.
“Agora, recentemente, teve um aumento de 22% no qual foi ilegal. Por que foi ilegal? Porque se ela não está cumprindo com a concessão que ela fez há 22 anos atrás, como é que ela aumentou? ”, questiona. Durante as discussões do tema, audiências públicas foram realizadas com a população de Ilhéus, Curaçá, Casa Nova e Remanso.
Brasília
Se depender de Tum, o tema também será levado a Brasília. O parlamentar está como candidato a deputado federal. Se eleito, essa não será a primeira vez de Tum na capital federal. Baiano de Nova Casa, Tum chegou a morar 20 anos em Brasília e atuou por quatro anos como assessor político na Câmara dos Deputados.
Além da pauta de energia elétrica, Tum defende o investimento de políticas públicas na fruticultura para geração de emprego e economia pro país. “A única fruta que a gente consegue mandar pra China é o melão. Pra você ter uma ideia, o que a China consome em um dia, basicamente o Brasil produz em um ano”, destaca.
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