ELEIÇÕES 2022
Bancada feminina cresce na Câmara, mas diminui no Senado
91 mulheres foram eleitas deputadas federais e quatro senadoras
Por Da Redação

Após a apuração dos votos deste domingo, foi constatada que a representatividade feminina aumentou, quando comparado com as últimas eleições gerais, em 2018. O número de mulheres na Câmara dos Deputados cresceu.
Entre os 513 deputados eleitos, 91 (18%) são mulheres. É o maior número de deputadas federais eleitas na história do país. Um crescimento de 18% em relação às 77 candidatas eleitas em 2018, quantidade recorde até então. O país, no entanto, está longe de alcançar a média mundial de participação feminina no Legislativo e ainda se encontra em uma das piores colocações no ranking mundial.
No Senado, o cenário é ainda menor no quesito representatividade feminina. Dos 27 eleitos no domingo, apenas quatro são mulheres: as ex-ministras Damares Alves (Republicanos-DF) e Tereza Cristina (PP-MS), a deputada Professora Dorinha (União-TO) e a deputada estadual Teresa Leitão (PT-PE).
Com o fim dos mandatos das senadoras Simone Tebet (MDB-MS) e Kátia Abreu (PP-TO) em dezembro deste ano, a partir de fevereiro de 2023, apenas dez das 81 cadeiras do Senado serão ocupadas por mulheres. No início da atual legislatura, em 2019, eram 12.
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