Menu
Pesquisa
Pesquisa
Busca interna do iBahia
HOME > eleições 2024 > ELEIÇÕES ESTADUAIS
Ouvir Compartilhar no Whatsapp Compartilhar no Facebook Compartilhar no X Compartilhar no Email

ALÉM DA COR

Secretário condena autodeclaração de ACM Neto como pardo

Para Ademário Costa, candidato do União Brasil tem DNA de "senhorzinho"

Por Da Redaçao

13/09/2022 - 21:09 h
Ademário Costa considera postura de ACM Neto uma usurpação das políticas de reparação
Ademário Costa considera postura de ACM Neto uma usurpação das políticas de reparação -

A autodeclaração racial do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto continua dando o que falar. Em entrevista à TV Bahia, o candidato ao governo do estado pelo União Brasil voltou a se afirmar a condição de pardo, despertando o repúdio de alguns milinates do movimento anti-racismo.

Para o secretário de Combate ao Racismo do PT, Ademário Costa, o ex-prefeito de Salvador demostrou desrespeito, desconhecimento e fez uma apropriação indevida do direito da população negra para obter vantagens.

Segundo Ademário, “ACM Neto ignora o que significa a heteroidentificação, que, segundo o IBGE, é a identificação de características fenotípicas, físicas, da etnia. Pelo jeito, ele não sabe e desconhece também o Estatuto da Igualdade Racial. Ser pardo significa ser de origem preta ou indígena, o que não é o caso dele, pois não se trata de comparar tonalidade da pele, mas de pertencimento étnico-racial, ou seja, ser da mesma descendência”, explicou o secretário, que também é cientista social.

O secretário também comentou a afirmação de ACM Neto de que sofre preconceito ao questionarem sua identidade como pardo.

“Não existe preconceito reverso, como quer implicar ele. Como é que uma pessoa antes de terminar a faculdade já era, seu primeiro emprego dado pelo avô, chefe de gabinete na Secretaria Estadual de Educação Bahia, e logo em seguida, no segundo emprego, já era deputado federal, se apresenta como homem negro e se diz sofrer preconceito racial? Isso não existe! Quantos negros nos Brasil tiveram esses privilégios? Por que? Porque ACM Neto não é negro. Ser negro não é apenas cor de pele, muito menos sentimento. É seu lugar na estrutura social", declarou Ademário.

O ex-prefeito de Salvador alegou que o governador Rui Costa também se declara pardo, ao que Ademário respondeu de forma contextualizada. “Há uma diferença óbvia. Rui Costa é de filho de uma mulher negra da Liberdade, bairro de maioria negra em Salvador. São pessoas e trajetórias completamente opostas”, disparou o secretário.

Por fim, Ademário ainda destacou que “ACM Neto não respeita a história de luta do nosso povo por inclusão e reparação. O direito às cotas raciais é exclusivo dos negros e indígenas e ele usurpou para unicamente garantir mais verba do fundo eleitoral para a sua campanha. Seu DNA de coronel e senhorzinho está estampado na sua pele. Esse é o candidato que quer governar o estado mais negro do Brasil? Usurpando nossas conquistas?”.

Compartilhe essa notícia com seus amigos

Compartilhar no Email Compartilhar no X Compartilhar no Facebook Compartilhar no Whatsapp

Cidadão Repórter

Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro

ACESSAR

Siga nossas redes

Siga nossas redes

Publicações Relacionadas

A tarde play
Ademário Costa considera postura de ACM Neto uma usurpação das políticas de reparação
Play

“Quem está com Bolsonaro, está com Neto", afirma Éden Valadares

Ademário Costa considera postura de ACM Neto uma usurpação das políticas de reparação
Play

Supervisor da Transalvador é flagrado retirando imagens do PT na Barra

Ademário Costa considera postura de ACM Neto uma usurpação das políticas de reparação
Play

Ex-prefeito de Mucuri abandona Neto e anuncia apoio a Jerônimo

Ademário Costa considera postura de ACM Neto uma usurpação das políticas de reparação
Play

Na base de ACM Neto, João Leão anuncia voto em Bolsonaro

x

Assine nossa newsletter e receba conteúdos especiais sobre a Bahia

Selecione abaixo temas de sua preferência e receba notificações personalizadas

BAHIA BBB 2024 CULTURA ECONOMIA ENTRETENIMENTO ESPORTES MUNICÍPIOS MÚSICA O CARRASCO POLÍTICA