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Contratado para questionar eleição tinha patente de “urna alternativa”

Instituto Voto Legal (IVL) é do engenheiro Carlos Rocha, que tinha patente da “urna descartável de voto”

Publicado sexta-feira, 30 de setembro de 2022 às 13:58 h | Autor: Da Redação
Antes das polêmicas, Carlos Rocha chegou a pedir a patente da urna eletrônica
Antes das polêmicas, Carlos Rocha chegou a pedir a patente da urna eletrônica -

A tentativa da campanha de Jair Bolsonaro (PL) e de seu partido de descredibilizar o processo eleitoral, principalmente as urnas eletrônicas, fez com que uma empresa fosse contratada para questionar a segurança do pleito.

Segundo o portal Metrópoles, porém, a empresa contratada é de propriedade de um engenheiro que tinha a patente da “urna descartável de voto” até 2012, quando a patente foi extinta por conta do prazo de vigência de proteção legal.

Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, a pessoa em questão, é o dono do Instituto Voto Legal (IVL), que recebeu pelo menos R$ 225 mil do PL, segundo balanço financeiro da legenda enviado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As pontuações feitas pela empresa do engenheiro são um reforço para os apelos de bolsonaristas, que fazem críticas ao processo eleitoral sem mostrar provas.

Antes das polêmicas, Carlos Rocha chegou a pedir a patente da urna eletrônica. O Inpi indeferiu a solicitação porque entendia que faltava o “requisito da novidade”.

A “urna descartável de voto”, da qual o engenheiro tinha a patente, era uma urna descartável de voto que podia ser acoplada à saída da impressora de coletor eletrônico e que seria empregada na votação eletrônica a ser implementada gradativamente em todo o país, segundo o relatório descritivo do aparelho, obtido pelo portal Metrópoles.

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