RISCO ELEITORAL
Viagem de Bolsonaro “força” Mourão e Lira a saírem do país
Em plena campanha, vice-presidente e presidente da Câmara vão ao exterior para não ficarem inelegíveis
![Quando um presidente da República sai do país, o cargo passa a ser ocupado por alguém da linha de sucessão](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1200000/1200x720/Artigo-Destaque_01206360_00-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1200000%2FArtigo-Destaque_01206360_00.png%3Fxid%3D5559225%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1722023475&xid=5559225)
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos-RS), e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), precisarão viajar ao exterior, já que, com a ida de Jair Bolsonaro (PL) para o Reino Unido e Estados Unidos, eles seriam o primeiro e o segundo na linha de sucessão presidencial do Brasil, respectivamente. O exercício do cargo, conforme a lei eleitoral, poderia torná-los inelegíveis. Mourão disputa o Senado no Rio Grande do Sul, enquanto Lira tenta ser reeleito deputado federal por Alagoas.
Quando um presidente da República sai do país, o cargo passa a ser ocupado por alguém da linha de sucessão. Dessa vez, será o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG-PSD), que não disputa a eleição esse ano por estar na metade do mandado de senador, que diferente dos outros cargos, dura oito anos. Pacheco assumirá a chefia do Executivo enquanto Bolsonaro viaja na noite deste sábado, 17, para ir ao velório da rainha Elizabeth II, em Londres, e para assembleia da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nos dias 19 e 20, onde discursará.
Mourão viajará ao Peru e perderá o Dia do Gaúcho, em 20 de setembro, enquanto Lira chega em Nova York antes de Bolsonaro, já no sábado, 17, para retornar na terça junto com a comitiva presidencial.
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