TETO DE GASTOS
Lula critica banqueiros por “não perguntarem como está o povo"
Petista diz que vai se reunir com banqueiros, mas que questões sociais não podem ser esquecidas
Em evento do lançamento do livro “Querido Lula: Cartas a um Presidente na Prisão”, em São Paulo, nesta terça-feira, 31, o pré-candidato à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse ser importante se reunir com banqueiros e empresários, mas os criticou por “só pensarem no dinheiro que é para reverter para eles, e não nos recursos do povo”. “Eles nunca perguntaram para mim: ‘como está o povo na rua? A fome? O desemprego?’ Nunca perguntam. Só perguntam ‘e o teto de gastos fiscal, vai manter ou não? E a responsabilidade fiscal? E a dívida pública?'”, disse o petista.
Na ocasião, Lula também defendeu sua pré-campanha e disse não temer fake news a seu respeito produzidas pela equipe do seu principal oponente no pleito eleitoral, Jair Bolsonaro (PL). “Não adianta o Bolsonaro dizer que vai dar golpe, que ‘só Deus me tira daqui’. Como eu acredito que a voz do povo é a voz de Deus, a voz do povo vai tirar ele de lá”, alegou o ex-presidente.
No evento, estiveram ao lado de Lula a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o ex-prefeito de São Paulo e atual pré-candidato ao Governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e a socióloga Rosângela da Silva, a Janja, esposa de Lula.
O livro “Querido Lula: Cartas a um Presidente na Prisão” é da editora Boitempo e reúne 46 cartas que foram enviadas ao ex-presidente durante os 580 dias em que ele esteve preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
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