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ELEIÇÕES 2024

Principal problema do novo governo em Amargosa é falta de emprego

Por Aguirre Peixoto, do A TARDE

26/07/2010 - 10:35 h | Atualizada em 22/01/2021 - 0:00
Aguirre Peixoto, do A TARDE
Leia também:

>>Quem está no mercado sente falta de cursos de capacitação

>>Estado compra alimentos da agricultura familiar

>>Propostas dos candidatos ao Governo da BA para o Vale do Jiquiriçá

Multimídia:

>>Veja galeria de fotos de Amargosa

>>Infografia mostra rota da viagem de A TARDE no interior

A um pífio faturamento de R$ 10 por dia, Luciane Marques, 19 anos, trabalha no corte de mandioca para a produção de farinha na zona rural de Amargosa. Apesar de já ter concluído o ensino médio no sistema público de ensino, ela lamenta  ainda não ter conseguido um bom emprego. “Quem precisa trabalhar aqui não acha”, diz.

Imagem ilustrativa da imagem Principal problema do novo governo em Amargosa é falta de emprego
| Foto: Walter de Carvalho / Agência A TARDE

Os moradores de Amargosa, cidade de 35 mil habitantes localizada no Vale do Jiquiriçá, queixam-se da falta de indústrias ou de outros empreendimentos que gerem empregos. Na região, os destaques são uma fábrica de calçados da Daiby, com cerca de 500 profissionais, e o frigorífico Frigamar, com mão de obra estimada em 220 pessoas. A indústria calçadista recebeu incentivos fiscais do então governador Paulo Souto (DEM) para sua instalação, renovados pelo atual gestor Jaques Wagner (PT). Não existem outras iniciativas que caracterizem uma política industrial para a região.

Luciane até agora só consegue trabalhar na zona rural. O corte da mandioca é um serviço para o qual ela é contratada por no máximo duas vezes na semana. Em um mês, com sorte, sua renda pode chegar a R$ 100. “Aqui só tem uma fábrica. Quem tem seu emprego em balcão de loja que segure!”, ironiza a cabeleireira Rita Leal, 36 anos.

Sua afirmação remonta um setor forte, o comércio. Diversas lojas de grande porte, como Insinuante e Casas São Luiz (esta de material de construção), movimentam a economia da cidade. No entanto, a situação do emprego também não é boa. “Tem pouca vaga e poucas lojas assinam a carteira de trabalho”, critica Marli Santos, 26 anos, vendedora de uma loja. Não é difícil encontrar relatos de gente que foi embora para trabalhar em outro local. Citam fábricas em Santo Antônio de Jesus ou mesmo o setor de serviços em Salvador.

>>Mapeamento das cidades visitadas por A TARDE:

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Relembre as outras reportagens da série:

>>Extremo Sul é um desafio para o novo governador baiano

>>Falta d´água em Boquira é um problema para novo governo 

>>Desafio de Conquista para o novo governo é a infraestrutura

>>Novo governador enfrentará carências básicas em Seabra

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