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POLÍTICA

Esquema dos fundos de pensão soma R$ 20 milhões

Por Marco Antônio Jr. l A TARDE SP

12/04/2018 - 23:09 h
Marcelo Sereno (E) chega preso à sede da PF, na Praça Mauá (RJ)
Marcelo Sereno (E) chega preso à sede da PF, na Praça Mauá (RJ) -

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira, 12, a Operação Rizoma, desdobramento da Lava Jato que investiga fraudes nos fundos de pensão dos Correios (Postalis) e Serviço Federal de Processamento de dados (Serpro), em um esquema que gerou cerca de R$ 20 milhões em propina conforme estimativa dos procuradores.

O economista Marcelo Sereno, ex-secretário nacional do PT e ex-assessor do ex-ministro José Dirceu foi preso na ação, junto ao lobista Milton Lyra, ligado ao MDB, o sindicalista Carlos Alberto Valadares e o ex-chefe de gabinete da presidência dos Correios Adeilson Telles.

No total, foram cumpridos 10 mandados de prisão e 21 de busca e apreensão no Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal.

Seis suspeitos já tinham sido presos e os demais já foram localizados e devem se apresentar não próximos dias, informou a PF.

Grupo ATG

Os agentes são investigados pela PF por receber propina para orientar investimentos em favor de negócios do empresário Arthur Machado, CEO do ATG Group, empresa que lançou uma nova bolsa de valores para concorrer com a BMF-Bovespa, junto com os doleiros Vinícius Claret e Cláudio Barbosa. A investigação foi baseada na delação premiada de Alessandro Laber, operador do mercado financeiro.

Barbosa, apontado como operador do senador Renan Calheiros (MDB-AL), foi citado em anotação apreendida no gabinete do ex-senador Delcídio do Amaral sobre suposta propina de R$ 45 milhões para o MDB. O presidente da Federação Nacional dos Empregados em Empresas e Órgãos Públicos e Privados de Processamento de Dados, Serviços de Informática e Similares (Fenadados), Carlos Valadares, o Gandola, teria recebido R$ 1,2 milhão.

Segundo a denúncia, Machado entregava propina a Adeílson Telles, chefe de gabinete do ex-presidente dos Correios Wagner Ribeiro. Ele recebeu cerca de R$ 1 milhão. Para a PF, os fundos de pensão que têm dinheiro de funcionários públicos, investiram R$ 539 milhões nas empresas de Machado, sendo R$ 190 milhões no fundo de participação da “nova bolsa”.

“As investigações apontam que valores oriundos dos fundos de pensão eram enviados para empresas no exterior gerenciadas por um operador financeiro brasileiro. As remessas, apesar de aparentemente regulares, referiam-se a operações comerciais e de prestação de serviços inexistentes. Em seguida, os recursos eram pulverizados em contas de doleiros também no exterior, que disponibilizavam os valores em espécie no Brasil para suposto pagamento de propina”, consta do comunicado da PF.

Os agentes também tentam cumprir mandado contra Ricardo Siqueira Rodrigues, o Ricardo Grande, apontado como o maior operador de fundos de pensão no País. Também há mandado contra Patrícia Iriad, funcionária da empresa de Arthur Machado.

O juiz Marcelo Bretas, titular da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, responsável pela decisão cautelar, destacou que os supostos crimes cometidos pelos investigados afetam “em especial os trabalhadores, uma vez que envolve o desvio de verbas dos fundos de pensão”.

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