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Exército pode alertar autoridades contra comentários de ódio nas redes

Nova política de moderação prevê remoção de mensagens em canais oficiais

Publicado domingo, 28 de abril de 2024 às 13:37 h | Autor: Da Redação
Instituição destaca que é necessário uma atuação com moderação e filtragem dos comentários, para "melhor adequar as páginas ao público"
Instituição destaca que é necessário uma atuação com moderação e filtragem dos comentários, para "melhor adequar as páginas ao público" -

O Exército pode alertar autoridades competentes contra comentários de ódio e com incitação à violência em suas redes sociais, de acordo com sua nova política de moderação, que prevê a remoção de mensagens em canais oficiais.

De acordo com a Folha,o documento chamado Política de Moderação nas Mídias Sociais do Sistema de Comunicação Social do Exército Brasileiro lista uma série de motivos e infrações que vão levar à exclusão das mensagens.

Segundo o documento, o Exército utiliza as redes sociais com o "propósito de divulgar a atuação da instituição para a sociedade, como forma de disseminar e ampliar o acesso à informação".

No entanto, destaca que é necessário uma atuação com moderação e filtragem dos comentários, para "melhor adequar as páginas ao público".

Mensagens com linguagem inapropriada e que incitem o ódio, violência ou racismo ou que contenham ameaças ou promovam crimes, como assédio, injúria ou calúnia, serão moderadas ou excluídas, conforme a diretriz.

O documento prevê ainda o bloqueio de perfis de usuários que desrespeitarem as regras, com o consequente encaminhamento das mensagens às autoridades competentes.

"Ao utilizar os canais mantidos pelo EB [Exército Brasileiro] em redes sociais, o usuário estará ciente das regras de uso e de convivência aqui descritas e de acordo com elas. O usuário que desrespeitar essas regras poderá, a critério do CComSEx [Centro de Comunicação Social do Exército], ser bloqueado imediatamente, independentemente de justificativa, consulta ou aviso, e, conforme o conteúdo, as mensagens poderão ser encaminhadas às autoridades competentes", afirma o texto.

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