Menu
Pesquisa
Pesquisa
Busca interna do iBahia
HOME > POLÍTICA
Ouvir Compartilhar no Whatsapp Compartilhar no Facebook Compartilhar no X Compartilhar no Email

POLÍTICA

Furlan tira férias pela 3ª vez em menos de dois meses

Por Agencia Estado

14/02/2007 - 8:42 h

Diante da indecisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em montar a nova equipe ministerial, o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, vai para seu terceiro período de férias em menos de dois meses, dando sinais de que aguarda apenas a escolha do sucessor para deixar o cargo. Desde o dia 23 de dezembro, o ministro tem tirado períodos de férias e retornado a Brasília apenas para cumprir compromissos oficiais ao lado do presidente.

Esta semana, Furlan voltou ao descanso. Tirou férias de 23 de dezembro a 15 de janeiro. Retornou para a finalização do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado no dia 22 de janeiro. Na seqüência, viajou para Davos a fim de acompanhar o presidente no Fórum Econômico Mundial, que terminou no dia 28 de janeiro. Em seguida, tirou férias de novo e retornou ao trabalho somente na semana passada, para o anúncio do Programa Nacional de Biotecnologia.

Desde ontem, está mais uma vez em férias. Deve voltar a Brasília após o carnaval.

Contrariando todas as expectativas do início do governo Lula, Furlan concluiu os quatro anos de mandato quebrando o estigma de seus antecessores, que tiverem passagens curtas pelo cargo. Todas as apostas no começo do mandato eram de que ele e o ministro da Cultura, Gilberto Gil, seriam os primeiros a deixar o governo. A estratégia de Furlan, segundo ele próprio, tem sido cutucar o ministro da Fazenda sorrindo e aos poucos conseguir abrir os cofres públicos para a aplicação de medidas de desoneração tributária para investimentos.

O prestígio com o presidente, no entanto, não poupou Furlan de receber críticas em público. Lula já se queixou de ele ter anunciado medidas em estudo antes de estarem concluídas. Também, em várias ocasiões, a área econômica do governo viu com maus olhos suas declarações em defesa da redução dos juros ou pedindo intervenção no mercado de câmbio.

Aos poucos, o ministro pôde imprimir sua marca. Nos bastidores conseguiu, aliado ao ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, derrubar Carlos Lessa da presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que, embora fosse seu subordinado, nunca respeitou a hierarquia e fez críticas públicas à política econômica.

Aliás, o BNDES é um dos principais fatores de desgaste. Desde o ano passado, o ministro tem dito a Lula que sua condição para permanecer na função é ter o BNDES, de fato, subordinado a ele. Como o presidente não se definiu, o ministro tem dito a assessores que não deseja mais continuar.

Compartilhe essa notícia com seus amigos

Compartilhar no Email Compartilhar no X Compartilhar no Facebook Compartilhar no Whatsapp

Cidadão Repórter

Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro

ACESSAR

Siga nossas redes

Siga nossas redes

Publicações Relacionadas

A tarde play
Play

Vídeo: ministro do STJ faz piada xenofóbica sobre baianos em sessão

Play

Governo da Bahia recebe prêmio por campanha sobre inclusão nas escolas

Play

Bolsonaro provoca e ataca mulheres petistas: "Incomíveis"; assista

Play

Deputado leva ovos e café para a Alba em protesto contra Lula; assista

x

Assine nossa newsletter e receba conteúdos especiais sobre a Bahia

Selecione abaixo temas de sua preferência e receba notificações personalizadas

BAHIA BBB 2024 CULTURA ECONOMIA ENTRETENIMENTO ESPORTES MUNICÍPIOS MÚSICA O CARRASCO POLÍTICA