Jonga Bacelar diz que derrota do voto impresso é "página virada"

O vice-líder do Governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Congresso, o deputado Jonga Bacelar (PL) afirmou na manhã desta quarta-feira, 11, que a discussão do voto impresso é “página virada”.

O parlamentar baiano foi um dos que votou contra a proposta bolsonarista, derrotada na Câmara dos Deputados, na noite desta terça, 10. Dos 41 deputados federais do Partido Liberal, 23 votaram contra a proposta, 11 foram favoráveis e sete se ausentaram.

“É página virada. O presidente da República garantiu ao presidente Arthur Lira que iria respeitar a decisão da Câmara. Foi um voto difícil, porque eu respiro o governo no Congresso, mas o partido fechou questão. O PP e o PL, que são os partidos centrais, da órbita do governo, deram quase 70% dos votos contra o voto impresso. E olhe que o PP tem o Ministério da Casa Civil e o PL tem a Secretaria de Governo da Presidência, mas isso faz parte da democracia”, disse, em entrevista ao Programa Isso é Bahia, da Rádio A Tarde FM.

Para Jonga Bacelar, houve um erro na forma como foi colocada a proposta. “Houve um erro na comunicação. Na eleição passada, o TSE gastou R$ 10 bilhões para realizar as eleições. Os candidatos, os atores eleitorais, tiveram R$ 2 bilhões. Imagine quanto seria o custo para implementar o voto impresso, num momento que precisamos injetar [recursos] na economia, no emprego. O presidente sabe que existe democracia, que respeita as instituições e ele [Bolsonaro] irá respeitar a decisão”, prevê.