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Líderes de bancadas na Alba esperam votação sem transtornos

Grupo de professores faz manifestação na entrada da Casa Legislativa contra projeto do governo

Publicado quinta-feira, 24 de agosto de 2023 às 20:19 h | Autor: Lucas Franco
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Em noite de votação de dois projetos de lei enviados pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) para a Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), um que regulamenta o pagamento da segunda das três parcelas dos precatórios do Fundo de Desenvolvimento da Educação Fundamental (Fundef) e outro que articula empréstimo da Caixa de R$ 400 milhões para o Governo do Estado, o clima promete ser de paz. É o que dizem o líder de oposição na Casa, Alan Sanches (União Brasil), e o líder do governo, Rosemberg Pinto (PT). 

"Não temos problema do ponto de vista do relacionamento entre os deputados. Porque cada um defende as suas opiniões. Depois de encerrada a sessão, somos amigos", disse Rosemberg Pinto ao Portal A TARDE. 

No entanto, o deputado da base de Jerônimo reconhece que alguns colegas extrapolam o código de decoro. "Em tese, não ajuda e não é bom para a democracia", conclui o petista. 

Adversário político que já declarou que votará contra os projetos enviados pelo governador, Alan Sanches (União Brasil) disse também não enxergar que a exaltação possa contribuir para um bom diálogo. 

"Todos aqui são homens e mulheres extremamente educados. Cada um vai defender o que acredita, cada um vai defender o que acha que é justo, mas sempre com educação, sempre com cordialidade, nada fora disso", afirma o parlamentar do União Brasil ao Portal A TARDE

O ambiente pesado, com gritos de alguns professores que se opõem ao projeto que regulamenta o pagamento da segunda parcela do Fundef de um lado e do outro um esquema de segurança reforçado, com policiais de choque, não deve influenciar no ânimo dos deputados estaduais, acredita Sanches. 

"Por mais quente que seja o ambiente, a educação e a harmonia permanecem entre os colegas", concluiu o líder de oposição na Alba. 

Ânimos exaltados 

Muitos professores da rede estadual reivindicam que os precatórios sejam pagos com os juros e correções do período em que eles deixaram de receber a verba do Fundef, de 1998 a 2006. 

O Supremo Tribunal Federal (STF) não obriga os estados a pagarem os precatórios com os juros e correções, mas também não os proíbe. Alguns professores que não concordam com o projeto enviado por Jerônimo à Alba fizeram protestos. A segurança na casa legislativa foi reforçada com policiais de choque.

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