Militares já esperam ordem de Lula para acabar com atos em quartéis | A TARDE
Atarde > Política

Militares já esperam ordem de Lula para acabar com atos em quartéis

Presidente eleito quer acabar com atos bolsonaristas assim que tomar posse

Publicado quarta-feira, 14 de dezembro de 2022 às 11:44 h | Autor: Da Redação
Apoiadores na frente da Companhia de Comando da 6ª Região Militar no bairro da Mouraria
Apoiadores na frente da Companhia de Comando da 6ª Região Militar no bairro da Mouraria -

O fim dos atos bolsonaristas nas portas dos quartéis devem mesmo acabar no início de janeiro após a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com a Folha de S.Paulo, os comandantes de unidades militares sitiadas por manifestantes já se preparam para dispersar os atos, algo que é prioridade para o petista

Essa é a expectativa sinalizada por seus superiores, que estão em contato com o futuro ministro da Defesa, José Múcio Monteiro. Os oficiais-generais que assumirão Exército, Marinha e Aeronáutica já foram selecionados por José Múcio Monteiro, que será ministro da Defesa do governo Lula.

Há um certo desconforto entre os militares, dado que os três comandantes ainda no cargo assinaram nota logo após a eleição dizendo que os atos eram legítimos e insinuando críticas. Até aqui, o crime cometido pelos manifestantes é o previsto pelo artigo 286 do Código Penal, o de incitação das Forças Armadas contra outros Poderes —no caso, com os pedidos de intervenção para evitar a posse de Lula.

Lula compartilhou com parlamentares de sua base aliada que trataria com os generais um plano para encerrar as aglomerações e acampamentos no entorno das organizações militares. As informações são do Estadão. Em reunião com aliados na quinta-feira, 8, Lula disse que gostaria de conversar com os futuros comandantes logo, já que acabar com os atos nos quartéis era uma de suas prioridades.

Nas áreas militares, a segurança é feita pela PE (Polícia do Exército). Mesmo que quisessem, os governadores de estado só poderiam enviar a Polícia Militar para dispersar os atos se houvesse uma requisição do Exército.

Publicações relacionadas