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Nova denúncia da PGR expõe mais golpistas do 8 de Janeiro

Aúdios foram identificados em um celular apreendido de Shirley Faethe de Andrade

Publicado domingo, 28 de abril de 2024 às 10:23 h | Autor: Da Redação
Atos do 8 de janeiro em Brasília
Atos do 8 de janeiro em Brasília -

Uma nova denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) contra uma mulher que participou do ato de 8 de Janeiro chegou às mãos de Alexandre de Moraes. Em mensagens de texto e áudio no WhatsApp, Shirley Faethe de Andrade, do Paraná, explicitou um plano de “investida para a tomada de poder” que “não teria dia para acabar”, em suas próprias palavras.

Os áudios foram identificados em um celular apreendido durante os ataques, os diálogos incitam comportamentos violentos contra ministros do STF: “Bolsonaro deveria é entrar dentro do STF com uma metralhadora e metralhar todos os ministros, kkk”. 

Segundo a denúncia de Paulo Gonet, em um dos grupos em que tramava a ida a Brasília, Shirley expôs o caráter violento premeditado do ato: “preparem as máscaras de gás, pano úmido e água no cantil, spray de pimenta, colete, capacete; bala de borracha não vai faltar”. 

Após a quebradeira, em gravações registradas do Congresso, ela anunciou: “daqui não sairemos até que seja decretada a GLO” e “só sai se o Exército vir. Senão nós vai (sic) preso”.

Nas trocas de mensagens, a golpista ensina como confeccionar o gás lacrimogênio usando água e vinagre e pede que as pessoas usem o “kit” montado com os objetos listados acima, além de óculos e luva de couro para “pegar a bomba de gás e jogar no galão de água”. Shirley faz um alerta no grupo de que podem ser presos e avisa que “a luta vai ser pesada”. 

Ela foi denunciada pelo Ministério Público Federal (MPF) por quatro crimes.

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