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POLÍTICA

Oposição vai à PF contra distribuição de cargos em troca de votos

Daniel Carvalho e Igor Gadelha | Estadão Conteúdo

Por Daniel Carvalho e Igor Gadelha | Estadão Conteúdo

16/04/2016 - 13:28 h | Atualizada em 19/11/2021 - 7:27

Partidos de oposição vão à Polícia Federal neste sábado, 16, para apresentar uma denúncia crime contra a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula e governadores que estão atuando para angariar votos favoráveis ao governo.

PPS, DEM, PTB, PSDB e PSC acusam o governo de praticar corrupção ativa, corrupção passiva e desvio de finalidade. A denúncia será apresentada para a PF porque a Procuradoria-Geral da República (PGR) não tem plantão no fim de semana.

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Os partidos apontam como provas desses crimes a oferta de cargos e nomeações publicadas no Diário Oficial da União (DOU) nos últimos dias, a atuação nas negociações de ministros, dos governadores de Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí e Bahia, além do ex-presidente Lula. Eles também apontam como indício de compra de votos a transferência de terras da União para o Governo do Amapá, Estado de maioria dos votos não declarados.

"O Diário Oficial amanheceu recheado de nomeações. Isso é a utilização abusiva da máquina pública para tentar reverter o processo de impeachment", disse o líder do DEM, Pauderney Avelino (AM).

"É um absurdo. Está usando a máquina pública de forma desavergonhada, liberando recursos federais, cargos, verbas para Estados e municípios só para converter votos. Estamos vivendo um clima de certa tensão porque a intimidação provocada pelo governo, o jogo sujo e pesado do governo e da presidente Dilma é uma coisa absurda", afirmou.

Votos

Apesar de oficialmente assegurar que continua tendo mais de 342 votos para aprovar o impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, parte da oposição já mudou o tom do discurso outrora de certeza em relação a aprovação do atual processo de impedimento da petista.

Da ala pró-impeachment do PMDB, o deputado federal Mauro Pereira (RS) afirmou na sexta-feira, 15, que, se o processo de impeachment de Dilma em análise não for aprovado, a oposição pressionará o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a autorizar a abertura de um novo pedido. "Se não aprovar esse, não tem problema. Tem o da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil)", afirmou Pereira ao Broadcast Político. O pedido da instituição foi apresentado no final de março e pede o impeachment de Dilma argumentando que ela cometeu crimes de responsabilidade não só com as pedaladas fiscais.

A OAB acusa a petista de crime de responsabilidade por, segundo a instituição, tentar interferir nas investigações da Operação Lava Jato - inclusive com a nomeação do ex-presidente Lula, que é investigado, para o comando da Casa Civil - e por conceder renúncia fiscal à Fica para realização da Copa do Mundo de 2014.

A favor do impeachment, o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) também flexibilizou o discurso. "Se der 341 votos para nós, ela não vai ter a menor condição de continuar governando", disse, garantindo, contudo, que a oposição continua tendo votos suficientes. "Dando tudo errado, vamos ter 300 votos", disse.

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