CASO PORTÃO DO SOL
Polícia ouve moradores em caso de animais mortos em Buraquinho
Suspeita é de que os cães e gatos tenham sido descartados por alguma clínica ou profissional da veterinária
![Crime foi registrado na 23ª Delegacia, em Lauro de Freitas](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1190000/1200x720/Artigo-Destaque_01195830_00-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1190000%2FArtigo-Destaque_01195830_00.jpg%3Fxid%3D5444495%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1720980091&xid=5444495)
A polícia ouviu, na quarta-feira, 18, um morador do Loteamento Portão do Sol, em Buraquinho, onde gatos e cachorros apareceram mortos, em abril. Uma outra testemunha que também prestaria depoimento não pôde comparecer à unidade policial devido a compromissos de trabalho.
O morador que compareceu a oitiva foi o primeiro a observar os sacos de lixo com os cadáveres dos animais no primeiro descarte, na manhã do dia 10 de abril. Pouco mais de duas semanas depois, no dia 28, a situação se repetiu. Os sacos estavam identificados com os supostos nomes dos bichos: Zeus, Bodó, Pimpo, Mab, Morena e Agatha.
Até então, a suspeita é de que os cães e gatos tenham sido descartados por alguma clínica ou profissional da área veterinária, isso porque os corpos dos animais apresentavam indícios de procedimentos clínicos ou cirurgias recentes, como marcas de tricotomia na barriga - raspagens do pêlo em determinados locais para realização de intervenções clínicas -, e acesso venoso - método de introdução de um cateter para cirurgias - nas patas.
Segundo informações do presidente da Associação de Moradores, Paulo Lordelo, que registrou o boletim de ocorrência e acompanha o caso, a oitiva de quarta ocorreu com a escrivã da 23ª delegacia de Lauro de Freitas, pois o delegado estava em diligência. Ela informou que a proprietária do veículo utilizado pelo homem que fez o descarte dos corpos, e foi visto nas câmeras de segurança, deve ser intimada.
O Portal A TARDE tentou contato com a Polícia Civil e aguarda informações.
Paulo diz que irá entrar em contato com a Promotoria de Justiça do Meio Ambiente do Ministério Público do Estado (MP-BA) para marcar uma audiência e levar a situação ao conhecimento do órgão.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Repórter cidadão
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro