METROPOLITANA
Promotor de Camaçari acusado de cobrar para encerrar processo tem sigilo bancário quebrado
Por Da Redação

O promotor Everaldo Yunes e da esposa dele, a advogada Fernanda Manhete Marques tiveram a quebra de sigilos bancários e fiscais nesta sexta-feira, 24, por meio da determinação do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). O promotor da 7ª Promotoria de Camaçari e a advogada são acusados de cobrar dinheiro da empresária Adriana Almeida da Anunciação Cunha para encerrar um inquérito contra ela. As informações são do Bahia Notícias.
De acordo com o site, Adriana contratou Fernanda Marques em 2015, para que a advogada a defendesse em uma ação penal contra si, com honorários advocatícios de R$ 30 mil. O pagamento foi realizado na conta do promotor, esposo de Fernanda.
No ano seguinte, a empresária foi denunciada mais uma vez pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), em inicial subscrita pelo promotor, e contratou novamente Fernanda, na ocasião Adriana recebeu a promessa de que os processos penais seriam arquivados, porém, sem ver resultados, a empresária suspendeu os pagamentos.
De acordo com o relator do caso, o desembargador Antônio Cunha Cavalcante, há "indícios de que a atuação do Promotor de Justiça investigado, única e exclusivamente, em razão da ausência de pagamentos de maior monta supostamente devidos por A. A. D. A. D. C. a sua esposa e Advogada, F. M. M.". As iniciais utilizadas pelo magistrado referem-se às partes do processo.
Com a possibilidade de prática do crime de corrupção passiva e de "indícios de materialidade delitiva", citado pelo relator, a Justiça optou por quebrar os sigilos bancários e fiscais dos acusados.
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