SALA A TARDE
Júlio Busato reitera preocupação de produtores com a sustentabilidade
Ex-presidente da Abrapa e vice-presidente do IPA conversou com A TARDE durante congresso do Ibrades
Por Cássio Moreira e Fernando Valverde
O "homem do algodão" na Bahia, Júlio Cézar Busato, afirmou em entrevista na Sala A TARDE nesta quinta-feira, 16, que a realização do II Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade, que ocorre no Wish Hotel da Bahia hoje e amanhã, ajuda a população baiana a se aproximar da agricultura do estado e se aprofundar em temas que são importantes para relação entre a cadeia produtiva e o ser sustentável.
Júlio Cezar Busato, ex-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e 1º vice-presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), o produtor afirmou que a sustentabilidade tem sido uma preocupação dos produtores baianos e pontuou que é importante que um evento fora do campo, como o congresso, traga para as pessoas das cidades o que tem sido feito por lá.
"Trazer essa informação, do que os agricultores baianos estão fazendo no Oeste, principalmente, eu acho que é muito importante. Que eles saibam e conheçam que os produtores têm uma grande preocupação em produzir e preservar. Que isso é possível e que estamos mostrando isso ao longo do tempo. A agricultura baiana hoje é um sucesso a nível mundial. Não só em termos de produção, mas em termos de conservação", pontuou.
Busato explicou ainda como tem se dado a parceria entre a cadeia produtiva campestre e a máquina estadual e municipal para o incentivo à produção agrícola.
"Em um determinado momento nós chegamos a conclusão de que não adiantava ficar esperando as ações do estado. Nós precisavámos fazer juntos essas ações, e partimos para isso através das nossas associações, nós buscamos nos aproximar do poder público e, junto com as prefeituras, junto com o estado, fizemos programas fantásticos e que tem trazido resultados enormes para a população e também para o meio ambiente", conta.
"Quando a Bahia ia fazer o CAR (Cefir), sentamos com a Secretaria de Meio Ambiente do Estado e com o Inema e combinamos que íamos fazer juntos, e fizemos. A Bahia saiu na frente e foi um exemplo de regularização da parte ambiental para o Brasil".
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