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SAÚDE

Cientistas estudam novo efeito colateral da pílula anticoncepcional

Pesquisa se refere a aumento e diminuição da motivação e autoestima

Por Da Redação

30/08/2022 - 15:56 h
Esta é a primeira vez em que um estudo investiga a relação entre a motivação das mulheres ao ciclo menstrual
Esta é a primeira vez em que um estudo investiga a relação entre a motivação das mulheres ao ciclo menstrual -

Um novo efeito colateral da pílula anticoncepcional sobre redução da motivação e autoestima pode ter sido descoberto por cientistas da Universidade de Melbourne, na Austrália. O estudo foi publicado na revista Adaptive Human Behavior and Physiology, em 16 de agosto.

Os pesquisadores pediram a 278 estudantes de 21 países responderem a um questionário sobre autoestima, desejo sexual e motivação ao longo de um ciclo menstrual de 28 dias. Do total de participantes, 86 tomavam pílula anticoncepcional ou usavam outra forma de contracepção como adesivo ou implante hormonal, e 192 não faziam uso de métodos hormonais.

De acordo com a análise, as mulheres com um ciclo regular, e que não utilizavam hormônios artificiais, sentiam-se mais confiantes, motivadas e competitivas no meio do ciclo menstrual, durante o período de ovulação.

Já aquelas que usavam a pílula anticoncepcional disseram se sentir menos competitivas e tinham impulsos motivacionais quase seis vezes mais “achatados” em comparação com as outras, durante a mesma época do mês.

Esta é a primeira vez em que um estudo investiga a relação entre a motivação das mulheres, fator importante para alcançar objetivos, ao ciclo menstrual. O resultado sugere que o meio do ciclo pode ser o momento ideal para as que não fazem uso de métodos hormonais possam se arriscar em tarefas desafiadoras, por exemplo.

“Ao longo de gerações de mulheres, evoluímos para ter essas flutuações que beneficiam diferentes objetivos ou resultados. Os hormônios estão fazendo isso com nossos corpos porque as pessoas não podem competir o tempo todo. Precisamos fazer outras coisas, como comer e dormir”, disse a autora do estudo Lindsie Arthur-Hulme, ao portal australiano WA Today.

No entanto, a cientista reconhece que o estudo possui algumas limitações e que o tema precisa ser melhor explorado, já que a pesquisa teve um número de participantes limitados e apenas de forma observacional.

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