SAÚDE
Crescem casos de vírus respiratório em crianças, diz Fiocruz
Ocorrência de Srag por VSR em crianças de até dois anos supera a incidência de Srag associada ao Covid
![O VSR é o principal agente causador de bronquiolite em bebês](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1260000/1200x720/Crescem-casos-de-virus-respiratorio-em-criancas-di0126578500202404112001-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1260000%2FCrescem-casos-de-virus-respiratorio-em-criancas-di0126578500202404112001.jpg%3Fxid%3D6177072%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721373775&xid=6177072)
A incidência do Vírus Sincicial Respiratório, que afeta principalmente crianças, cresceu em todos as regiões do país, segundo o boletim InfoGripe, da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira, 11. Os dados apontam que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no país têm um sinal de leve crescimento nas tendências de longo prazo (últimas 6 semanas) e de curto prazo (últimas 3 semanas).
O VSR é o principal agente causador de bronquiolite em bebês, uma doença respiratória comum e altamente contagiosa cujos sintomas principais são tosse e falta de ar. Em geral, os casos são leves, mas podem resultar em internações hospitalares.
A ocorrência de Srag por VSR em crianças de até dois anos supera a incidência de Srag associada ao Covid nessa faixa etária. A incidência de Covid afeta principalmente crianças e idosos, porém, em relação à mortalidade, a população com mais de 65 anos é a principal impactada.
"Nas crianças de até dois anos de idade, os óbitos associados ao VSR superam aqueles associados à Covid nas últimas oito semanas epidemiológicas, refletindo o cenário da circulação viral do período", explica Marcelo Gomes, pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe.
Ainda de acordo com a nota, 18 unidades federativas apresentam crescimento de Srag no longo prazo, são elas: Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e Sergipe apresentam crescimento apenas em crianças pequenas, o que pode ser mascarado pela queda na população adulta.
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