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SAÚDE

Dieta e aspectos nutricionais no lupus

Por Equipe Nutrição & Boa Forma | Estadão Conteúdo

30/10/2014 - 7:00 h | Atualizada em 19/11/2021 - 6:31

O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica, multissistêmica, de causa desconhecida e de natureza autoimune, caracterizada pela presença de diversos autoanticorpos. A dieta pode auxiliar no controle do quadro inflamatório da doença e das complicações da própria terapêutica. Tendo em vista que o risco cardiovascular parece ser aumentado em pacientes com LES devido à maior frequência de condições associadas à aterosclerose, como dislipidemia, diabetes mellitus (DM), síndrome metabólica (SM) e obesidade, a orientação dietética surge como um importante meio para minimizar essas

complicações da doença.

A autoimunidade e o processo inflamatório do LES estão diretamente relacionados a alterações do perfil lipídico e ao metabolismo de lipoproteínas na doença. Além disso, os corticosteroides induzem o aparecimento de outros fatores de risco, como obesidade, hipertensão arterial sistêmica (HAS), hiperinsulinemia e resistência insulínica. Acrescenta-se o fato de que a dieta hiperlipídica (rica em colesterol e gordura saturada) é um dos principais fatores para a manutenção da dislipidemia na doença, fazendo perpetuar e agravar as alterações do perfi l lipídico. Em contrapartida, nutrientes antioxidantes como beta-caroteno, alfa-tocoferol, ácido ascórbico e selênio são conhecidos como protetores contra danos tissulares por meio da ativação de macrófagos, monócitos e granulócitos, assim como pela supressão da atividade das citocinas e do TNF-alfa.

Uma promissora forma de abordagem do LES é a dietoterapia, com indicação de alimentação rica em vitaminas, minerais (principalmente os antioxidantes) e ácidos graxos mono/poliinsaturados e moderado consumo energético, visando à redução dos marcadores inflamatórios e ao auxílio no

tratamento dessas comorbidades e das reações adversas aos medicamentos. O paciente com LES deve ser orientado a seguir uma alimentação com teores calóricos reduzidos e teores proteicos

moderados, como forma de prevenção e/ou tratamento do excesso de peso.

Referências

KLACK, K. et al. Dieta e aspectos nutricionais no lúpus eritematoso sistêmico, Rev Bras Reumatol, v.52, n.3, p.384-408, 2012.

Por Joyce Rouvier

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