SAÚDE
Doença rara que afeta o sistema sanguíneo ganha tratamento individualizado no SUS
Por Da Redação
O Ministério da Saúde produziu um documento que orienta profissionais da saúde sobre o diagnóstico e tratamento ofertado no Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento da Hemoglobinúria Paroxística Noturna (HPN), doença rara que afeta o sistema sanguíneo e que acomete cerca de uma pessoa a cada um milhão, geralmente na faixa dos 30 a 50 anos de idade.
De acordo com informações do órgão federal, o documento prevê a realização do exame de citometria de fluxo para o diagnóstico da doença, a realização de transplante de células-tronco hematopoiéticas (que pode levar à cura) e a administração de vacina para prevenção de doenças meningocócicas, que podem surgir após o uso do medicamento eculizumabe (soliris) – indicado para interromper a evolução da HPN.
O documento informa profissionais de saúde, gestores do SUS e pacientes sobre a doença, critérios para o diagnóstico e como o tratamento deve ser realizado e acompanhado. Além disso, inclui também opções terapêuticas hoje existentes no imunossupressores (para evitar a rejeição de órgãos após o transplante) e anticoagulantes (que impedem a formação de coágulos no sangue).
Elaborado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia do Sistema Único de Saúde (Conitec), o documento passou por consulta pública para que pesquisadores, pacientes, associações e interessados no tema pudessem contribuir para a sua formulação.
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