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14/12/2022 às 12:30 - há XX semanas | Autor: Da Redação

DEZEMBRO LARANJA

Especialista alerta para perigos do câncer de pele no verão

Estação mais quente e ensolarada do ano exige cuidados com a pele

Esse tipo de câncer pode aparecer em qualquer parte do corpo, pele ou mucosas
Esse tipo de câncer pode aparecer em qualquer parte do corpo, pele ou mucosas -

O verão traz consigo diversas opções de lazer ao ar livre, principalmente curtir uma praia, contudo, é importante ter atenção aos sinais de alerta a doenças dermatológicas mais suscetíveis neste período, principalmente o câncer de pele, tipo mais frequente no Brasil, correspondendo a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Esse tipo de câncer pode aparecer em qualquer parte do corpo, pele ou mucosas. Existem diversos subtipos, e o mais comum, o tipo não melanoma, costuma aparecer nas áreas corporais mais expostas ao sol, como face, colo e braços. O subtipo mais grave, o melanoma, que pode resultar em metástases, costuma aparecer na forma de manchas, pintas ou sinais.

Em pessoas de pele negra, ele é mais comum nas áreas claras, como palmas das mãos e plantas dos pés. Entre os sintomas mais comuns estão: lesão que surge na pele e demora mais de quatro semanas para cicatrizar, ou sinais em formas de pintinha que o paciente já tem e após um tempo começa a mudar o formato, coloração e tamanho ou simplesmente passa a ter sintomas, como coceira, sangramento esporádico e ardor na lesão.

A médica dermatologista Naíla Nunes, que integra o corpo clínico da Áurea Dermatologia Integrada, situada em Salvador, faz alguns alertas em casos de lesões constatadas. “O paciente, quando percebe uma lesão suspeita, deve procurar atendimento especializado, ele não deve ser estimulado a utilizar alguma medicação por conta própria, uma vez que isso pode não só mascarar os sintomas e retardar o diagnóstico, mas também permitindo que aquela lesão aumente de tamanho, ou ainda pode ocasionar algum tipo de dermatite local se ele usar algum produto inadequado", disse a médica.

"Lembrando que quanto mais precocemente essa lesão suspeita for identificada, mais fácil é para a gente conseguir o tratamento definitivo e o paciente ficar curado, além de ter também um melhor resultado estético após sua retirada. Então a orientação realmente é procurar o atendimento com o dermatologista”, acrescentou.

O tratamento para o câncer de pele tem uma abordagem inicialmente cirúrgica, podendo ser complementado por outras intervenções terapêuticas adicionais. A especialista explica que é importante identificar o tipo característico da doença para melhor escolha terapêutica.

A médica dermatologista Naíla Nunes, que integra o corpo clínico da Áurea Dermatologia Integrada
A médica dermatologista Naíla Nunes, que integra o corpo clínico da Áurea Dermatologia Integrada | Foto: Divulgação

“O tratamento do câncer de pele é feito, em sua grande maioria de forma cirúrgica, numa sala de pequenos procedimentos e sob anestesia local. A lesão inicial tem sua extensão delimitada, é removida, e a amostra é encaminhada para fazer o estudo anatomopatológico, onde o médico patologista irá analisar com microscópio o material removido para confirmar o subtipo de câncer de pele e suas margens, indicando então se será necessário algum tratamento adicional - no sentido até de uma nova abordagem cirúrgica daquela lesão ou mesmo a complementação dela com outros tipos de terapia como quimioterapia, radioterapia ou o que for necessário”, explica Dra. Naíla.

O hábito de usar protetor solar, chapéus e roupas com proteção ultravioleta são alternativas indicadas para longos períodos de exposição ao sol. “Como medidas de proteção e prevenção a essa exposição a radiação ultravioleta, deve-se estimular o uso do filtro solar de forma regular no nosso dia a dia, principalmente para as áreas que vão estar expostas, ou seja, descobertas. O filtro solar deve ser reaplicado, pelo menos, a cada duas horas, principalmente quando esse paciente está numa área exposta, numa área aberta. Roupas também com tecidos de proteção ultravioleta, além de chapéus, são métodos de barreira bem eficientes para a gente se proteger dessa exposição”, reforça a dermatologista.

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