SAÚDE
Injeção contra HIV mostra 100% de eficácia em proteção às mulheres
É a primeira vez que um medicamento candidato à profilaxia pré-exposição (PrEP) é 100% eficaz
![Essas injeções são uma alternativa aos medicamentos existentes atualmente em forma de comprimidos diários](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1270000/1200x720/Injecao-contra-HIV-mostra-100-de-eficacia-em-prote0127585700202406241423-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1270000%2FInjecao-contra-HIV-mostra-100-de-eficacia-em-prote0127585700202406241423.jpg%3Fxid%3D6267762%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721420683&xid=6267762)
O que há um tempo atrás parecia impossível, agora está se tornando realidade. Uma injeção de um novo medicamento antiviral foi aplicada a cada seis meses, ofereceu proteção total contra o vírus do HIV a mulheres jovens em um ensaio clínico realizado no continente africano.
De acordo com informações do portal Metrópoles, é a primeira vez que um medicamento candidato à profilaxia pré-exposição (PrEP) é 100% eficaz na prevenção do HIV.
Os ensaios foram feitos na África do Sul e em Uganda e mostraram que as injeções de lenacapavir ofereceram melhor proteção contra a infecção por HIV do que outros dois medicamentos de PrEP disponíveis.
Vale destacar que o resultado experimento foi anunciado pela farmacêutica Gilead Sciences, na quinta-feira, 20. Porém os dados ainda não foram submetidos a revisão por pares.
Essas injeções são uma alternativa aos medicamentos existentes atualmente em forma de comprimidos diários, que podem ser esquecidos pelo usuários. Ainda segundo o site Metrópoles, a adesão desses comprimidos são baixas no continente africano, principalmente entre jovens mulheres, grupo com maiores taxas de novas infecções.
A líder Comunidade Internacional de Mulheres Vivendo com HIV na África Oriental destacou para o NTY, a importância dos injetáveis. “Para uma jovem que não pode ir a uma consulta em uma clínica na cidade, uma jovem que não pode guardar comprimidos sem enfrentar estigma ou violência, uma injeção apenas duas vezes por ano é a opção que poderia mantê-la livre do HIV”.
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