O efeito da melatonina sobre a sobrecarga de ferro

O ferro é crucial para o funcionamento celular normal e participa ativamente nos processos metabólicos incluindo o transporte de oxigênio, de elétrons, na fosforilação oxidativa e na produção de energia, no metabolismo xenobiótico, na síntese de DNA, no crescimento celular, na apoptose, na regulação genética e na inflamação. Também é necessário cmo cofator na síntese de neurotransmissores, dopamina, norepinefrina e serotonina. Apesar de sua necessidade para o corpo, o desequilíbrio de ferro pode ser devastador; acúmulo de ferro tem sido associado com hemocromatose e produção de radicias livres que potencialmente levam ao dano neuronal.

A melatonina, o principal produto da glânsula pineal, a qual está fora da barreira hematoencefálica, age como um hormônio endócrino já que é liberada no sangue. Ela tem atividades antioxidantes potentes. Devido a sua característica lipofílica, ela pode atravessar facilmente as membranas celulares, e a barreira hematoencefálica. Muitos estudos apontam que a melatonina e seus metabólitos são excelentes sequestrantes de espécies reativas de oxigênio e espécies nitrogenadas. Os estudos sugerem que a melatonina pode diminuir a produção de radicais livres destrutivos induzidos pela toxicidade do ferro. Além disso, ela tem a capacidade de ativar as defesas antioxidantes corporais, como a SOD e a CAT.

Referências

AMER, M.A.A. et al. Assessment the Role of Melatonin in Iron Toxicity in Male Rats, The Canadian Journal of Clinical Nutrition, v.2, n.2, 2014.

Por Joyce Rouvier