Menu
Pesquisa
Pesquisa
Busca interna do iBahia
HOME > SAÚDE
Ouvir Compartilhar no Whatsapp Compartilhar no Facebook Compartilhar no X Compartilhar no Email

SAÚDE

Pacientes contaminados por erro exigem agilidade na reparação

Por Gabriel Conceição*

23/01/2020 - 6:53 h | Atualizada em 23/01/2020 - 15:00
Pacientes alegam demora no tratamento reparador | Foto: Reprodução | Vídeo | Paulo Orlando
Pacientes alegam demora no tratamento reparador | Foto: Reprodução | Vídeo | Paulo Orlando -

Os pacientes da clínica DaVita, localizada no bairro da Massaranduba, em Salvador, que foram contaminados por alumínio enquanto faziam o tratamento por hemodiálise em meados de junho do ano passado, estão enfrentando demora nos atendimentos para tomar o Desferal, medicamento que evita o acúmulo da substância no corpo. A clínica informou que está tomando todas as providências para prestar toda assistência aos pacientes.

Segundo as vítimas de contaminação, no entanto, exames necessários como a biópsia, que serve para detectar a presença do alumínio nos ossos, também não estão sendo ofertados. “Fomos contaminados por alumínio; várias pessoas sofreram e sofrem até hoje. Como forma de reverter o quadro, a empresa concedeu um tratamento à base de Desferal. Mas há essa demora de ofertar o medicamento que precisamos”, contou Cíntia Carla Silva Gomes, 42 anos, moradora da Cidade Baixa.

Ontem, vários pacientes foram fazer o tratamento com o Desferal. Mas ficaram esperando o atendimento por quase três horas. “Chegamos aqui às 6h e só fomos atendidos às 8h20. Eles afirmaram que a máquina da hemodiálise está com o mesmo problema no filtro que da última vez. É assustador. Essa não é a primeira vez que atrasam. Merecemos respeito. Estamos com um processo aberto contra essa clínica e queremos justiça”, disse Paulo Orlando de Oliveira, 39 anos, morador da Vasco da Gama.

Resposta da empresa

Em nota, a DaVita Tratamento Renal informou que “a postergação do início das sessões de diálise na Unidade Salvador na manhã de ontem foi necessária para garantir a qualidade e segurança do tratamento. Tão logo os equipamentos foram verificados, a unidade voltou a operar normalmente”. Sobre o episódio de contaminação, ocorrido no ano passado, afirmou, também em nota, que “segue rígidos protocolos internos para o tratamento de água que é utilizada em suas unidades nos processos de hemodiálise. Tão logo a clínica tomou conhecimento de que seus pacientes apresentaram alterações em seus sintomas, foram tomadas as providências necessárias para saná-los, fornecendo apoio psicológico, assistência social às famílias e subsidiando toda e qualquer despesa relacionada a tratamentos, medicação e suporte. Os órgãos reguladores foram comunicados e estão cientes de todos os encaminhamentos. ”

*Sob supervisão da editora Kenna Martins

Compartilhe essa notícia com seus amigos

Compartilhar no Email Compartilhar no X Compartilhar no Facebook Compartilhar no Whatsapp

Siga nossas redes

Siga nossas redes

Publicações Relacionadas

A tarde play
Pacientes alegam demora no tratamento reparador | Foto: Reprodução | Vídeo | Paulo Orlando
Play

Covid 5 anos: profissionais de saúde relembram desafios da pandemia

Pacientes alegam demora no tratamento reparador | Foto: Reprodução | Vídeo | Paulo Orlando
Play

Covid: a luta de uma mãe que sofre com sequelas da doença

Pacientes alegam demora no tratamento reparador | Foto: Reprodução | Vídeo | Paulo Orlando
Play

Botulismo na Bahia: o que se sabe sobre mortes e casos

Pacientes alegam demora no tratamento reparador | Foto: Reprodução | Vídeo | Paulo Orlando
Play

Menina de 9 anos convive com a AME na luta por uma vida normal: "Supera Expectativas"

x