SAÚDE
Whey protein e massa magra: revisão
Por Equipe Nutrição & Boa Forma | Estadão Conteúdo
Dada a importância do músculo esquelético para o ser humano, várias estratégias são adotadas a fim de preservar e aumentar sua quantidade total. Comumente, o treinamento de força é realizado com o intuito de gerar hipertrofia muscular significativa. Não obstante, a literatura atual reconhece que para que tal objetivo seja alcançado, outros fatores relevantes não podem ser negligenciados, como os fatores nutricionais. Um dos principais recursos ergogênicos utilizados no meio atlético para manutenção da massa magra é o whey protein (proteína do soro do leite).
O Whey é composto por vários peptídeos, dos quais temos as imunoglobulinas, beta-lacto globulina, alfa-lactalbumina, albumina do soro bovino e glicomacropeptídeos. Outra característica marcante do Whey é sua alta concentração de aminoácidos de cadeia ramificada em comparação com outras fontes proteicas. A maioria dos estudos agudos revela que a suplementação de Whey é eficaz em estimular o aumento da síntese proteica, mantendo um balanço nitrogenado positivo. Um balanço nitrogenado positivo é um estado metabólico em que a degradação proteica foi menor que a síntese proteica, resultando em um estado anabólico.
Outras questões dietéticas que precisam ser levadas em consideração são a quantidade de proteína suplementada e o tempo de ingestão. Está bem documentado na literatura o papel exercido pela ingestão de Whey em períodos próximos ao treinamento de força no aumento da síntese proteica muscular. Mas, pela interdependência dos fatores, não se sabe se a longo prazo tal estratégia influencie significativamente. Apesar dos resultados positivos os pesquisadores ressaltam que o ganho de força e massa magra é mais expressivo quando o consumo de whey está aliado ao consumo de carboidratos e de uma quantidade calórica adequada.
Referências
SANTANA, D.A. de. EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO DE WHEY PROTEIN DURANTE O TREINAMENTO DE FORÇA
NA MASSA MAGRA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA, Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, v.8, n.43, p. 68-79, 2014.
Por Joyce Rouvier
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