TURISMO
Eternas dunas de Tieta do Agreste
Por JORNAL A TARDE
Inspiração de Jorge Amado, Mangue Seco ainda é associado à história do famoso romance do escritor baiano
Último e mais distante paraíso do litoral norte da Bahia, a 246 km de Salvador, Mangue Seco ainda é lembrado como o cenário que inspirou Jorge Amado a escrever o romance Tieta do Agreste, lançado em 1977. Extensas dunas, entre lagoas e mar, fazendas de coqueiros e manguezais são os atrativos.
Registros históricos indicam que a localidade foi fundada por padres salvos de um naufrágio ocorrido no ano de 1548. A vila, chamada de Santa Cruz da Bela Vista, cresceu e progrediu. No ano de 1930, uma maré alta provocou o desaparecimento de toda uma rua, armazéns e sobrados. A partir daí, já como vila de pescadores, Mangue Seco viveu uma fase de esquecimento até ser escolhida por Amado como ambientação do novo romance. Recolocada no mapa pelo livro, ganhou fama nacional a partir das produções de uma novela da TV Globo, em 1989, e do filme de Cacá Diegues, com Sônia Braga, lançado em 1996.
Mangue Seco pertence ao município baiano de Jandaíra, mas para chegar até lá é preciso ir até Pontal, em Sergipe, de onde saem as lanchas e barcos que levam o visitante pelo Rio Real até o vilarejo. Embora seja bastante movimentado nos fins de semana, 30 km de praias semidesertas possibilitam privacidade aos que preferem a tranqüilidade.
As principais praias são Mangue Seco, a 1,5 km da vila, Coqueiro e Costa Azul, ideal para a prática do surfe. O passeio típico da região é o de buggy pelas dunas até a foz do Rio Real, pelo vilarejo de Coqueiros e pela Praia de Costa Azul. Preço: a partir de R$ 50. Doces de frutas e moquequinhas de aratu são as iguarias típicas da região (Silvia Maria Nascimento).
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