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TURISMO

No centro da Serra do Sincorá, Mucugê preserva a essência da Chapada

Por Bernardo de Menezes

02/12/2011 - 14:37 h | Atualizada em 02/12/2011 - 15:53

Coronéis perversos, tesouros escondidos, lendas envolvendo antigos escravos e garimpeiros... Tudo isso e muito mais está no imaginário da Chapada Diamantina, cuja cultura popular é facilmente vista nas feiras livres, nas manifestações folclóricas, nas ruas centenárias e distritos que parecem ter parado no tempo. Não falta quem vai à Chapada também em busca de uma espécie de ‘viagem’ pela ‘alma’ de uma região singular no centro da Bahia, onde cidades como Mucugê buscam brilhar no turismo, como ouro e os diamantes reluziam para a economia dos séculos XVIII e XIX.

É certo que Mucugê ainda “precisa” (será mesmo?) de mais tempo para alcançar a fama de Lençóis, considerada referência em estrutura turística na região. Contudo, esta cidade, distante 448 km de Salvador e a uma altitude média da 900 m, continua a surpreender (inclusive muitos baianos) aqueles que se depara com seu modesto mas bem cuidado conjunto arquitetônico, que leva toques de neoclássico e neogótico. Mucugê praticamente deflagrou o ciclo de mineração do diamante, dando início a uma nova geração de assentamentos humanos em continuidade aos surgidos anteriormente, com a exploração do ouro.

Brava gente - Para enriquecer a história da região, está a passagem da Coluna Prestes, movimento originado (no Sul-Sudeste do País) da revolta de jovens oficiais contra os últimos presidentes da República Velha. Ali em Mucugê, na década de 1920, estes revoltosos viveram um dos piores momentos de sua marcha de 25 mil km por 12 estados. Encontraram forte resistência dos coronéis, principalmente de Horácio de Matos e do seu Batalhão Patriótico Lavras Diamantinas, de 1.500 homens, que os colocou para correr, fato que até hoje orgulha a comunidade da Chapada.

Em sua jornada, a Coluna Prestes foi perseguida pelas forças orientadas pelos governo, formadas tanto por militares e policiais estaduais quanto por jagunços contratados. Estes últimos, particularmente, eram incentivados a lutar mediante promessas de anistia aos seus crimes cometidos.

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