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25/11/2021 às 8:21 | Autor: Redação

TURISMO

“Retomada das atividades turísticas já é uma realidade no país”, afirma ministro do Turismo

Titular da pasta no governo Bolsonaro apontou investimento recorde na infraestrutura turística do país em 2020 | Foto: Mtur
Titular da pasta no governo Bolsonaro apontou investimento recorde na infraestrutura turística do país em 2020 | Foto: Mtur -

Em entrevista exclusiva para A TARDE, o ministro do Turismo, Gilson Machado, fala sobre as ações da pasta para divulgar os destinos nacionais, entre eles a Bahia, e comenta a expectativa para o verão. “Nos últimos feriados, os hotéis nos principais destinos nacionais registraram taxas de ocupação acima dos 75%. E vimos, inclusive, alguns destinos alcançarem mais de 90%, caso de Porto Seguro”, exemplifica.

Quais são as expectativas com a chegada do verão? Há uma estimativa de quantos turistas o país deve receber nos próximos meses?

Sem dúvida, estamos vivendo nesse momento a retomada das nossas atividades, graças ao avanço da vacinação da nossa população e ao compromisso do governo do presidente Bolsonaro na distribuição de vacinas para todos os brasileiros. Nos últimos feriados, os hotéis nos principais destinos nacionais registraram taxas de ocupação acima dos 75%. E vimos, inclusive, alguns destinos alcançarem mais de 90% dos seus hotéis ocupados por turistas, caso de Porto Seguro, na Bahia, e de Porto de Galinhas, em Pernambuco. Nos aproximamos das festas de final de ano que, tradicionalmente, movimentam milhões de brasileiros pelo país. Alguns dos principais destinos brasileiros já confirmaram a realização de festas de Réveillon. Com a chegada do verão, nossa expectativa é repetirmos os bons números que atestam que a retomada das atividades turísticas já é uma realidade no nosso país. Cidades do interior estão sendo mais procuradas, assim como destinos de natureza. Então, nossa perspectiva é a melhor possível e continuamos trabalhando diuturnamente para que tenhamos uma retomada retumbante das nossas atividades turísticas.

Que projetos e ações principais têm sido executados pelo ministério para a divulgação interna e externa dos principais destinos? Como a Bahia está inserida nisso?

Nós, do Ministério do Turismo, temos trabalhado incansavelmente na divulgação dos destinos do nosso país. Somente neste ano, a pasta direcionou mais de R$ 8,3 milhões para 16 estados, e o Distrito Federal, sendo destes R$500 mil para a Bahia para auxiliar a construção de campanhas promocionais tanto de rotas turísticas quanto de produtos regionais, com foco no turismo interno e de proximidade (curta distância) que, seguindo tendências mundiais, será um dos principais impulsionadores neste momento de retomada do turismo. Ainda neste ano, a pasta lançou a campanha promocional "Viaje pelo Brasil. Gigante pela própria natureza” que tem como foco a experiência do viajante e que retrata a importância de se praticar um turismo consciente, sustentável e seguro. Além desta, foi lançada ainda no final do ano passado a campanha mais abrangente da história do Ministério do Turismo. Com o slogan “Viaje com responsabilidade e redescubra o Brasil”, foram distribuídas peças gráficas para cada uma das 27 unidades da federação para promoção de destinos. Por fim, estamos trabalhando ainda com a promoção de destinos rurais, incluindo um no estado da Bahia. Inclusive, uma equipe técnica do ministério e da Universidade Federal Fluminense está indo semana que vem para Porto Seguro para validar o projeto “Terra Mãe”. Em relação ao turismo internacional, temos apoiado as ações realizadas pela Embratur – responsável pela promoção do Brasil no exterior –, garantindo a participação do país em feiras e eventos internacionais para mostrar ao mundo o que temos de melhor: nosso povo, nossa gastronomia, nossas belezas naturais, nossos biomas, nossa floresta azul, entre outras riquezas.

Quais são as principais obras em andamento e iniciativas planejadas na Bahia com recursos do ministério?

Nós temos investido fortemente na melhoria da infraestrutura turística em todo país, registrando um recorde histórico de R$ 1 bilhão em 2020, com 980 obras entregues. Só no primeiro semestre deste ano, já entregamos mais de 350 obras que receberam investimentos de R$208,1milhões. No estado da Bahia, temos 130 obras em andamento financiadas com recursos nossos. Para você ter uma ideia, apenas entre 2019 e 2020, liberamos quase R$ 145 milhões para obras de infraestrutura turísticas em municípios baianos. Recentemente, inauguramos duas restaurações de igreja no estado: Matriz do Santíssimo Sacramento, em Itaparica, e Matriz do São Bartolomeu, em Maragogipe. Somando as duas foram quase R$ 20 milhões para essas obras. Sabemos que sem uma infraestrutura adequada não há boa retomada, além disso, sabemos do potencial que a Bahia tem, fora o sol e as diversas praias de seu litoral. A qualidade de seus prédios históricos impressiona a todos que vêm.

Qual a expectativa em números para a temporada de cruzeiros?

Esta temporada será um sucesso devido à demanda reprimida. O setor de navios de cruzeiros é uma realidade que não tem volta. Contaremos com 388 mil leitos em cinco navios que passarão por sete estados e 14 cidades, incluindo Salvador e Ilhéus. Isso vai gerar 24 mil empregos no Brasil e R$ 1,7 bilhão para a nossa economia. E temos a expectativa de retomar os índices pré-pandemia já em 2023. Estamos com uma oportunidade na mão, que é o Brasil no pós-pandemia.

Recentemente, o senhor esteve em Salvador para a entrega da igreja de Nossa Senhora da Saúde e Glória após obras de requalificação executadas pelo Iphan. Há outras iniciativas desse tipo planejadas para a capital?

Como falei anteriormente, entregamos recentemente outras duas obras do Iphan, com um total de quase R$ 20 milhões em investimentos. O Iphan ainda tem 85 obras que estão em execução e recursos que chegam a R$ 350 milhões. Nosso governo está investindo o dinheiro público onde realmente precisa: em obras que irão ajudar e desenvolver a população brasileira, tanto no turismo, como nos demais segmentos da economia, as quais o nosso setor impacta direta e indiretamente.

Qual a sua opinião sobre a realização do Carnaval? É possível realizar a festa no formato tradicional de rua?

Acho que sim. Graças ao governo do presidente Jair Bolsonaro, conseguimos vacinar com as duas doses mais de 60% da população brasileira contra da Covid-19, e os nossos dados vêm só caindo, o que nos dá mais confiança da realização destes eventos impulsiona dores do turismo em nosso país. Além disso, já podemos ver algumas cidades brasileiras liberando o uso de máscara em ambientes externos e garantindo a realização de grandes eventos como o Réveillon. Então, como disse lá atrás: Estamos com ótimas expectativas para o turismo brasileiro em 2022. Vamos nessa.

Como o governo vai agir para evitar uma nova onda de contaminação pela Covid, sobretudo com o aumento da circulação interna e também com a chegada de estrangeiros, tendo em vista a recente alta de casos em diversos países?

Entendo que isso é uma atribuição do Ministério da Saúde e do ministro Marcelo Queiroga que está realizando um excelente trabalho para a saúde brasileira e reforçando com diversas ações a proteção dos brasileiros contra a Covid-19. E te adianto uma coisa: nós do Ministério do Turismo defendemos a liberdade de cada cidadão brasileiro ou estrangeiro de optar ou não por se imunizar contra a Covid-19, sendo contrário a qualquer medida discriminatória com aqueles que decidirem não tomar a vacina.

O que motivou a abertura de um escritório da Embratur em Dubai e como será seu funcionamento?

Nós vimos que o interesse dos árabes pelo Brasil é crescente e temos a plena consciência de que eles representam um grande e importante mercado que irá contribuir e muito para o crescimento da recepção de turistas estrangeiros em nosso país. Temos certeza de que iremos levar muitos turistas para conhecer o Brasil e sua natureza exuberante, além da nossa cultura e da hospitalidade do nosso povo.

O senhor já criticou algumas vezes o preço das passagens aéreas e colocou este item como o maior gargalo para o turismo no país. Como vê a situação hoje?

Hoje, o preço da passagem é sim o pior problema do turismo. Demos, recentemente, um importante passo para mudar esta realidade. Graças ao empenho do governo do presidente Bolsonaro e compromisso com a redução do Custo Brasil que encarece o nosso setor, finalmente conseguimos a revisão, pela Agência Nacional do Petróleo, do combustível usado na aviação. A introdução do combustível JET-A na aviação brasileira, já comercializado no mercado internacional, permitirá a redução no custo das companhias aéreas no país e, consequentemente, a queda no preço das passagens aéreas. O mundo inteiro já voa com o combustível Jet A, que é o querosene de aviação normal. Aqui no Brasil usávamos o Jet A-1, que é um combustível para voo transpolar a baixíssimas temperaturas. Na prática, se o avião saísse do Canadá para Salvador com JET-A, para percorrer qualquer trecho no Brasil precisava trocar para o JET-A1. Isso representava no final do ano milhões de dólares para as companhias aéreas. Agora, a possibilidade de escolha entre os dois tipos de querosene é uma vitória que vem em um momento crucial para o setor do turismo brasileiro, a retomada. E com preços mais competitivos ela será ainda mais retumbante.

Quais outros pontos podem ser apontados como maiores obstáculos à atividade turística?

Posso apontar algumas outras, mas principalmente o IRRF e o Leasing de Aeronaves. Esta é uma demanda importante para o nosso setor e que temos trabalhado de forma prioritária no âmbito do governo em diferenças instâncias, em parceria com o segmento das agências de viagem e operadores de turismo, bem como o segmento aéreo. A partir dos entendimentos estabelecidos junto ao Ministério da Economia, a nossa expectativa é de que, ainda neste ano, possamos definir a redução do IRRF para remessas ao exterior e para leasing de aeronaves já a partir de janeiro de 2022

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