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Em Lauro de Freitas, faculdade fecha e revolta alunos

Por Nelson Barros Neto

06/02/2007 - 18:34 h

O ano letivo das principais instituições particulares baianas começou nesta segunda-feira, mas os alunos da Faculdade Metropolitana (Polifucs) sequer tem idéia de quando poderão entrar numa sala de aula. Sediada em Lauro de Freitas, a Polifucs, antes de fechar as portas, está transferindo seus estudantes para a vizinha Faculdades Integradas Ipitanga (Unibahia). Só que o Ministério da Educação (MEC) ainda não autorizou a mudança e, dos seis cursos que a Polifucs oferece, cinco não existem na Unibahia.



De acordo o vice-diretor da Polifucs, Edson Pitta Lima, depois de anos funcionando no vermelho, os donos desistiram de bancar prejuízo. "Assim, nós entramos no final de setembro junto ao MEC com um pedido de transferência de mantença [gestão dos cursos] para a Unibahia, e a expectativa era que em janeiro ele já tivesse sido aprovado". O problema é que, através de sua assessoria de imprensa, o MEC se limita a informar que o processo (de nº 2006.0001-0515) “ainda está tramitando”.



Os alunos da Polifucs não são obrigados a estudar na Unibahia. Eles podem ir para qualquer outra faculdade, por meio de processos de transferência externa. Porém três das graduações oferecidas pela Polifucs não possuem similares na Região Metropolitana de Salvador: gestão ambiental, comunicação com habilitação em marketing e gestão municipal.



Quem conseguir mudar de faculdade ainda corre o risco de não aproveitar disciplinas que já cursou. Esse é justamente o temor da estudante Fernanda Mota, 25 anos, que passou para o 8º semestre de marketing. “Já estou para me formar, tenho apenas que fazer a monografia, mas com certeza ir para uma outra instituição me atrasaria muito”, conta.



Ela não descarta a possibilidade de recorrer à Justiça assim como o colega Cláudio Lima, 36, que já contratou advogado. “Vou pedir ressarcimento dos valores pagos até hoje para a Polifucs, o que dá algo em torno de R$ 20 mil”.



Cláudio ainda acusa a Unibahia de não assumir o programa “bolsa vitalícia”, prometido aos estudantes pela Polifucs. Com um pagamento extra na mensalidade, os estudantes teriam direito a uma outra graduação grátis.



Culpado – Já a direção da Unibahia reclama da atuação do Ministério da Educação. “Acadêmica e tecnicamente não há motivo para o MEC não autorizar os novos cursos e a transferência dos alunos”, afirma o diretor da instituição, Fabrício Vasconcellos.



Para ele, a demora do órgão vem provocando uma grande insegurança entre os alunos. “O MEC precisa compreender que se trata de um problema social. A Unibahia já está preparada para receber os estudantes, inclusive com melhorias em sua estrutura física”, complementa.



Vasconcellos reconhece que a situação é complicada, porém manda um recado aos alunos: “Estamos com uma pessoa acompanhando diariamente o processo em Brasília e esperamos que até segunda-feira (12), quando começam as aulas da Unibahia, tudo já esteja resolvido”.

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