VESTIBULAR
No Paf, candidato reclama da greve na rede pública
Por Tatiana Mendonça*
No Pavilhão de Aulas da Federação (PAF), em Ondina, dos 1.480 candidatos que fariam a prova no local, 85 faltaram. Até o momento, ninguém precisou utilizar o serviço de atendimento médico.
O estudante Lucas Galvão, 17, que tenta uma vaga em engenharia civil, não achou a prova difícil. Ele conta que teve mais facilidade em português e foi beneficiado por não estar nervoso. Estudante do terceiro ano do Colégio Estadual Thales de Azevedo, ele diz que a greve de professores na rede pública prejudicou muito seu desempenho. "A greve atrapalhou muito, porque quando as aulas retornaram, a organização para a reposição foi corrida e mal feita, o que dificultou o aprendizado". Ele ainda nem terminou a terceira unidade do terceiro ano do ensino médio. Para suprir a carência, fez cursinho particular. "Foi aí que eu vi a diferença, o quanto falta na escola, principalmente com os conteúdos de química".
O treineiro Fernando Bastos, 16, se inscreveu para o curso de física. Mas, curiosamente, ele achou a prova de ciências naturais (química, física e biologia) mais difícil que a de português. "Tava difícil, mas pelo menos deu pra desmestificar o mito do vestibular. Espero que no ano que vem, quando for pra valer, eu fique menos nervoso".
Quem estava com os nervos a flor da pele era Indianne lima matos, 17, candidata de medicina. "Achei bem difícil, principalmente química. Fiquei muito nervosa, não esperava ficar assim. Mas quando vi a prova... É muita pressão pra quem faz medicina, não me controlei".
*Com informações de Mirela Portugal, do PAF
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