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Assistimos ao live action de O Rei Leão e confirmamos: sensação de nostalgia
Por Alex Torres*

A grande espera dos fãs da Disney pelo live action de "O Rei Leão" finalmente acabou. O longa metragem adaptado da animação de 1994 chegou nesta quinta-feira, 18, as telas dos cinemas de todo o Brasil. Com isso, o Portal A TARDE assistiu a adaptação e comenta o que achou do tão esperado lançamento.
Logo de cara, é inevitável não destacar o visual altamente realista adotado na produção dirigida pelo norte-americano John Favreau - também diretor de Mogli: O menino lobo. A clássica cena de abertura, cantando "Ciclo sem fim", promete gerar uma emocionante sensação de nostalgia no público que curtiu a versão original. Os gráficos são tão incríveis que é possível também perceber um certo exagero em alguns tipos de cena, como os constantes focos nas patas dos personagens.
No entanto, se por um lado temos um alto realismo e fidelidade no quesito visual, o mesmo não se pode dizer em algumas passagens do diálogo no longa. Como não lembrar, por exemplo, do momento em que Simba entoa no cemitério de elefantes: "Eu ando na selva 'braba', eu rio na cara do perigo"? Na versão atual, a fala foi substituída por apenas um "Eu dou risada do perigo". Outro detalhe que gerou um certo incômodo foi a ausência das hienas Ed e Banzai, responsável pela criação de alguns momentos de comicidade da película dos anos 90.
Ao todo, o remake possui trinta minutos de duração a mais do que o clássico. Mesmo assim, ainda existem alguns momentos onde percebem-se passagens rápidas e bruscas de diálogos marcantes, como no clima criado no reencontro entre Simba e Nala, e na conversa do mesmo com seu pai, após ser conduzido por Rafiki a retornar às terras do reino. Em compensação, os personagens Timão e Pumba suprem essa deficiência com um destaque pouco maior e falas tão engraçadas quanto na versão original, ou até mais.
Por fim, Rei Leão não chega a ser uma adaptação 100% fiel em todos os aspectos. Apesar disso, vale relembrar o sentimento criado por um dos filmes mais marcantes de toda a incrível história da Disney. De um modo geral, o longa metragem promete arrastar adultos e crianças para as telinhas e entregar um produto bom, porém, não espetacular, comparado à sua versão original.
*Sob supervisão da editora Nelson Luis
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