ANCESTRAL
Cajazeiras será cenário de curta-metragem com moradores locais
Oficina de preparação de elenco será realizada no bairro para selecionar atores e atrizes
!["Ancestral" pretende abordar o afroturismo e questões sociais presentes em comunidades periféricas.](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1260000/1200x720/Cajazeiras-sera-cenario-de-curta-metragem-com-mora0126908600202405041559-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1260000%2FCajazeiras-sera-cenario-de-curta-metragem-com-mora0126908600202405041559.jpg%3Fxid%3D6205880%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721356875&xid=6205880)
Cajazeiras será o cenário de "Ancestral", novo curta-metragem da cineasta Marise Urbano. Nascida e criada no bairro, Marise tem uma trajetória marcada pela representatividade e valorização das comunidades periféricas.
As filmagens do mais recente projeto da diretora serão realizadas com a participação de moradores de Cajacity, que serão selecionados através de uma oficina de preparação de elenco, a ser ministrada pelo ator Heraldo de Deus. A seleção será realizada em setembro.
Além de sua atuação como roteirista, diretora, diretora e técnica de som direto, Marise é também pesquisadora, curadora, e membra ativa de associações e coletivos voltados para o fortalecimento do cinema negro.
Ancestral é o seu mais recente projeto cinematográfico, ainda em fase de pré-produção, e tem como objetivo central o discurso de que o futuro é ancestral, numa perspectiva sankofa, a partir dessa base, a proposta explora o afrofuturismo e promove um diálogo sobre as questões sociais e políticas que permeiam a vida cotidiana das comunidades periféricas.
A escolha de Cajazeiras como cenário de Ancestral não apenas ressalta a conexão pessoal de Marise com o bairro, mas também reforça o compromisso do cinema baiano em ser diverso e apostar em uma pluralidade que mergulha em territórios antes não escolhidos como cenário potentes.
Cinema é política, nessa perspectiva, além de descentralizar a locação e ocupar a periferia com uma produção cinematográfica, o projeto conta com uma equipe majoritariamente negra e periférica.
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