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Curta-metragem de Salvador, 'Mãe Solo' é exibido em Paris

Filme retrata as histórias de duas mulheres negras da capital baiana

Por Da Redação

08/03/2022 - 20:34 h
O curta foi finalizado em 2021 e começou a ser exibido em festivais desde fevereiro deste ano
O curta foi finalizado em 2021 e começou a ser exibido em festivais desde fevereiro deste ano -

“Mãe Solo”, documentário em curta-metragem soteropolitano, foi uma das produções exibidas no último sábado, 5, durante a semana do Dia Internacional da Mulher, na Semaine de Cinéma de Femmes d’Amérique du Sud. O evento, que ocorreu no Cinema Reflet Médicis, em Paris, apresentou filmes sul-americanos que abordavam a vida das mulheres.

O curta foi finalizado em 2021 e começou a ser exibido em festivais desde fevereiro deste ano, quando também entrou para a programação do Canal Brasil. Dirigido pela cineasta Camila de Moraes, de 34 anos, o filme retrata em 15 minutos as histórias de duas mulheres negras de Salvador, que criam seus filhos sozinhas, provocando reflexões sobre as desigualdades sociais, raciais e de gênero, enfrentadas por essas mães: Queisiane Santos, uma esteticista de 24 anos, e Lúcia Batista, diarista de 63 anos.

A diretora, que já teve outros trabalhos reconhecidos, como o longa-metragem "O caso do homem errado", indicado ao Oscar, observa que a maioria da equipe de produção do “Mãe Solo”, totalmente negra e 60% feminina, vivenciou essa situação, seja como mãe solteira ou na condição de filhos dela, o que contribuiu para a veracidade do filme e para o ímpeto de realizá-lo.

“É a primeira vez que o filme e a equipe estão indo para a Europa, o que sinaliza o poder que o audiovisual tem de atravessar fronteiras e ampliar o debate. No momento em que mostramos o abandono das mães solo de Salvador, da Fazenda Grande, de Castelo Branco, tocamos numa realidade de diversas periferias do Brasil e que se amplia mundo afora”, disse, em nota, Camila.

Com R$50 mil do apoio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, via Prêmio Conceição Senna de Audiovisual, da Fundação Gregório de Mattos (FGM), o curta foi idealizado pelo diretor teatral e líder comunitário Marcos Dias, com roteiro assinado por Nane Sacramento e Danilo Stael, produção de Josy Miranda, Marcos Dias e Danilo Stael (através da produtora Aworan) e direção de Camila de Moraes, que também assina a edição e montagem, junto com Gabriel Silva.

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