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Documentário mostra detalhes da criação da primeira Barbie negra
Shonda Rhimes é produtora executiva da produção
Por Da Redação
O documentário “A Primeira Barbie Negra”, disponível na Netflix, mostra ex-funcionárias da Mattel contando a trajetória até o lançamento da primeira versão oficialmente negra da Barbie. A produção, que tem Shonda Rhimes como produtora executiva, conta a trajetória de luta pela criação de uma boneca.
Em 1960, funcionárias da fábrica da Mattel pediam a Ruth Handler, dona da empresa, uma versão do brinquedo que as representassem. Mas só em 1967, Mattel criou sua primeira boneca negra, mas não era uma Barbie. Francie, como era chamada, era considerada prima da Barbie e já existia em sua versão branca, lançada no ano anterior.
As bonecas eram chamadas de “amigas da Barbie”. No entanto, suas características não se assemelhavam às de mulheres negras, apenas o tom de pele era mais escuro. “Nunca pensei nas bonecas como não Barbies. Elas eram o que a Barbie significava para mim”, disse Shonda Rhimes.
A Mattel fez um investimento de US$ 200 mil e enviou funcionários à fábrica de brinquedos Shindana. A empresa, que se tornou a maior produtora de brinquedos para negros dos anos 1970 e 1980, criou sua própria boneca fashion, chamada Wanda, inspirada em mulheres locais e suas carreiras.
Foi só em 1980 que a primeira boneca negra oficialmente chamada de Barbie foi lançada. Isso aconteceu após a contratação de Kitty Black, primeira designer negra da marca, 21 anos após o lançamento do brinquedo original.
Mesmo com essa conquista, ainda tinha um longo caminho a ser percorrido. Isso porque apenas Barbies brancas apareciam nos comerciais de televisão. A primeira publicidade de uma boneca negra foi com o lançamento das Barbies Shani, em 1991.
Depois disso, Barbie ganhou diversas versões negras. Além disso, em 2020, um dos “Vlogs” da boneca para o YouTube tratou sobre o racismo. Nele, duas Barbies, uma branca e outra negra, falam sobre os diferentes tratamentos recebidos por ambas devido ao preconceito racial.
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