TRANSTORNO
Greve de roteiristas segue paralisando produções em Hollywood
Grevistas chamam trabalho em Hollywood de economia de “bicos”
Por Da Redação
“Euphoria”, “The Last of Us” e “Stranger Things”. Muitas são as produções que foram adiadas pela greve do Sindicato de Roteiristas da América (WGA, sigla em inglês) que chega à sua quinta semana.
“Vamos fazer o próximo filme? Claro que vamos”, respondeu a empresária Amy Pascal à Variety, sobre previsões para “Homem-Aranha 4”. “Estamos no processo, mas com a greve de roteiristas, ninguém está trabalhando durante a greve. Estamos todos prestando nosso apoio e quando quer que eles cheguem a um acordo retomaremos os trabalhos.”
Um recente acordo do Sindicato dos Diretores da América (DGA, sigla em inglês) com a Aliança de Produtores de Televisão e Cinema (AMPTP, sigla em inglês), que representa grandes estúdios como Netflix e Disney, parecia indicar um fim para a greve dos roteiristas. Em uma recente publicação da WGA, o Sindicato dos Roteiristas parabeniza a DGA por seu acordo, mas reiteram: “nossas próprias posições de negociação se mantêm as mesmas desde 1º de maio de 2023", afirmando também que “a AMPTP não será capaz de negociar um acordo para roteiristas com ninguém além de nós mesmos.”
No início da greve, Brittani Nichols, roteirista da série "Abbott Elementary," se posicionou no Twitter chamando a indústria de uma “economia de bicos”, fazendo referência à instabilidade da carreira destes profissionais. Afirmou também que os estúdios priorizam Wall Street, e não os trabalhadores.
Em resposta às instáveis condições de trabalho, os grevistas estão buscando uma quantidade obrigatória de funcionários para salas de roteiristas, além de um mínimo de semanas de trabalho previsto no contrato.
O momento representa um fechamento de produções não visto desde a Covid ou a última greve da WGA que ocorreu entre 2008 e 2009.
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