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07/06/2023 às 10:00 | Autor: Kian Shaikhzadeh

ESTREIA AMANHÃ

Indígenas e Maximals em “Transformers: O Despertar das Feras”

Cineinsite A TARDE conferiu, em primeira mão, o filme que chega aos cinemas nesta quinta-feira, 8

Veja os horários e sessões de “Transformers: O Despertar das Feras" e outros filmes no Cineinsite A TARDE
Veja os horários e sessões de “Transformers: O Despertar das Feras" e outros filmes no Cineinsite A TARDE -

O que começou como uma linha de brinquedos da Hasbro, hoje é uma das franquias bilionárias do mundo do entretenimento. Transformers ganhou uma série animada em 1984, combinando roteiros estadunidenses com animações japonesas. A partir de 2007 chegou às telas do cinema e, com o seu sétimo filme - “Transformers: O Despertar das Feras" -, abre uma trilogia que vai conectar a série cinematográfica de volta com suas raízes dos desenhos da primeira geração. A produção estreia nesta quinta-feira, 8, - e já conta com pré-estreias nesta quarta, 7, - e o Cineinsite A TARDE viu em primeira mão.

O diretor do novo filme é Steven Caple Jr., que cresceu assistindo às animações de Transformers: Generation 1 em VHS com seus amigos. Agora, ele quer honrar essa experiência e propõe que os filmes não se limitem à disputa entre Autobots e Decepticons, abrindo o universo para englobar novas criaturas.

Entre estas estão os Maximals, animais-robôs que são as “feras”, que nomeiam o novo filme. Elas vêm em diferentes formas, entre gorilas, rinocerontes ou águias e, para Caple, oferecem uma conexão maior com o público do que os carros. “Você tem uma relação diferente com os veículos. Com animais, mesmo nos desenhos, há uma sensibilidade em jogo”, comentou o cineasta em entrevista à Den of Geek.

O filme acompanha a corrida entre os Autobots e os Terrorcons (sub-facção dos Decepticons) em sua busca pela “chave transwarp", um artefato com o poder de unir mundos distantes. A chave que, para os autobots, representa uma chance de escapar da Terra e voltar ao seu planeta, se cair nas mãos erradas, auxiliará Unicorn, o devorador de planetas, a ampliar seus poderes de destruição para muitos mais mundos.

Nada se cria, tudo se transforma

No clima dos anos 1990, a obra é imersa em nostalgia: o hip-hop nova-iorquino, as roupas de época e as referências de filmes e jogos são constantes. Os novos personagens também não são exatamente “novos”. Maximals e Unicorn, apesar de sua estreia nas telas do cinema, já eram conhecidos de quem acompanhou os desenhos animados da primeira geração.

No entanto, todos os personagens são transformados sob uma nova luz. Em conteúdo da Paramount Pictures, Dominique Fishback, que interpreta Elena Wallace, descreveu que trabalhar com Steven Caple Jr. “é tudo sobre humanidade e tudo sobre coração”. O diretor, responsável por dramas como “Creed II”, trouxe a proposta de humanizar os robôs e trazer mais um toque de drama à vida dos humanos. “Eles [a Paramount Pictures] queriam que eu trouxesse essa bravura e personalidade dos meus dramas para fazer as pessoas terem sentimentos por esses robôs, mas manter a ação e adrenalina altas”.

Assim, mesmo personagens já conhecidos são transformados por uma nova perspectiva. “Quero ver um Optimus Prime diferente”, agrega Crad, “um Prime que não entende bem os humanos, nem entende a Terra e só se importa com Cybertron e seu povo, então é um tipo de história de migrante”.

“Unam-se ou caiam”

O lema inscrito no topo do pôster de “Transformers: o Despertar das Feras” indica a chave do filme. Unicron aparece como, para além de um devorador de planetas, uma força que manipula outros personagens para cumprir a vontade do mal, que é a da desintegração dos mundos. E, nas palavras de Optimus, o mal não pode ser destruído por outra força se não a da unidade.

Noah, um dos humanos que protagoniza o filme, se preocupa com sua própria família. Seu irmão está doente e sua mãe não consegue dinheiro suficiente para pagar um hospital. Optimus Prime se culpa por ele e seu bando estarem presos no planeta Terra e só pensa em maneiras de levar os seus para casa.

Apesar de embarcarem juntos na mesma missão de recuperar a Chave Transwarp, seus objetivos distintos os impedem de serem bem-sucedidos. Até que consigam se dedicar a uma meta em comum, suas ações serão fragilizadas. Mas através de suas reflexões, eles são capazes de olhar para além dos seus e se considerarem como uma única família, independente de serem humanos, autobots ou maximals.

O filme, em si, também dá passos rumo à unidade por sua consciência racial. Por vezes, há um discurso que preza pela unidade, mas há insistência em práticas que segregam e invisibilizam. O sétimo filme dos Transformers, ao mostrar em sua sequência inicial personagens negros e latinos que precisam agradar a brancos para serem reconhecidos na sociedade, apresenta um olhar atento a questões que, fora das telas, impedem que vivamos uma humanidade unida.

Imagem ilustrativa da imagem Indígenas e Maximals em “Transformers: O Despertar das Feras”
| Foto: Divulgação

Os indígenas do Peru: grande beleza e pouco protagonismo

Em meio à aventura, os autobots, junto com seus aliados humanos, precisarão buscar um segredo guardado nos templos incas do Peru. Abre-se uma sequência cheia de beleza e deslumbramento no filme. A grandiosidade das paisagens de Machu Picchu e das montanhas impressionam, e a beleza das festas tradicionais enriquecem a trama.

No meio da floresta amazônica, em uma cena simples, a obra comenta de forma sutil e significativa sobre o que significa ser humano. Enquanto Optimus Prime, que viveu nos Estados Unidos, é relutante para colaborar com os humanos e os vê como egoístas, Optimus Primal (o gorila-robô líder dos Maximals) divide um de seus maiores segredos com Amaru, líder de um povo indígena não mencionado por nome e que vive no Peru. A postura do líder Maximal não se refere apenas aos povos indígenas, mas à humanidade em geral. Através do seu contato com Amaru e seu povo, ele reconhece o valor que há na humanidade e quer colaborar com outros humanos para a preservação do planeta Terra.

Os povos indígenas do mundo têm sido vistos como referências na resposta às crises ambientais do mundo, e são honrados de muitas formas em “Transformers”. Mesmo antes de iniciarem as gravações no Peru, a equipe e o elenco foram recebidos por um Xamã que abençoou o filme. É retratada uma diversidade de povos, com suas vestimentas e músicas, e um destes grupos indígenas foi que recebeu a incumbência de guardar, durante gerações, um segredo que pode definir os rumos do universo.

Entretanto, sua participação é limitada a um legado com o passado e o filme não abre espaço para que haja um protagonismo indígena no presente. Em todo o filme, não há uma única fala de um destes indígenas, nem a participação ativa deles na trama. Se os produtores de Transformers realmente buscam alcançar a unidade entre grupos diversos, isto é algo que eles podem desenvolver no próximo filme.

O que esperar dos próximos Transformers?

“O Despertar das Feras” é apenas o primeiro do que será uma nova trilogia. O diretor Steven Caple Jr., novamente em entrevista ao Den Geek, revela indícios do que podem vir a ser os próximos filmes. A começar pelo grande (literalmente grande) vilão da vez, Unicron, Caple comenta: “eu estava morrendo de vontade de ver Unicron aparecer em um filme live-action e, para ser sincero, vou revelar isso, quero ele nos próximos dois ou três filmes.”

O diretor também dá indícios de que os próximos filmes podem avançar para aventuras interplanetárias. Em suas palavras, “sinto que passamos muito tempo na Terra e seria interessante ver o que mais tem por aí. Há diferentes Transformers e diferentes planetas. Nós só precisamos do veículo certo e da equipe certa para fazer acontecer. Eu sinto que esse filme foi a fundação de algo muito especial.”

Veja os horários e sessões de “Transformers: O Despertar das Feras" e outros filmes no Cineinsite A TARDE.

Trailer

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