PROCESSO 'UM SONHO POSSÍVEL'
Jogador da NFL que inspirou filme 'Um Sonho Possível' processa família
Michael Oher diz que nunca ganhou nada pela história que foi adaptada para os cinemas
Por Da Redação
Michael Oher, jogador da NFL que foi a inspiração do filme Um Sonho Possível, indicado ao Oscar de 2010, está processando a família que levou sua história aos cinemas. Segundo o jogador, ele nunca foi realmente adotado pelos Tuohy, os supostos parentes se aproveitaram de seus ganhos. Michael afirma ainda que nunca recebeu um centavo pela adaptação de sua biografia aos cinemas.
Na trama, Sandra Bullock interpreta Leigh Anne Tuohy e Tim McGraw atua como Sean Tuohy, e os dois formam o casal que adota Oher, interpretado por Quinton Aaron. Na história do filme, os Tuohy adotam o garoto e o incentivam a iniciar uma carreira no futebol americano. Um Sonho Possível foi dirigido por John Lee Hancock e rendeu a Sandra Bullock o Oscar de Melhor Atriz.
Segundo reportagem da ESPN, em um processo iniciado em uma corte em Tennessee, Oher alega que a família floreou a história para se enriquecer às suas custas. De acordo com o jogador, o casal o enganou a assinar um documento que fez deles seus responsáveis legais, tomando autoridade de fazer negócios em seu nome. Segundo Oher, o casal afirmou, erroneamente, que se tornar "guardião legal" era praticamente a mesma coisa que "pai adotivo". O processo movido contra os Tuohy diz que os guardiões permitiram que Michael e o público entendessem que eles eram seus pais adotivos para ganhos financeiros.
O acordo para o lançamento do livro e o filme Um Sonho Possível, de acordo com Oher, foi dividido entre o casal e seus dois filhos biológicos, que ganharam US$ 225 mil cada um pelos direitos da história, além de 2,5% de ganhos não definidos pela obra. A petição de Oher registra que o jogador e protagonista do filme, nunca recebeu nada pela produção.
Ainda segundo o jogador, ele não teve tempo para entender tudo que se passou, já que em 2009 iniciou sua carreira na NFL. Oher só parou para analisar os processos em 2016, após sua aposentadoria.
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