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'Mamonas Assassinas' tem maior abertura de filme nacional desde 2020
Filme teve a terceira maior abertura em uma quinta-feira dos últimos 5 anos no Brasil
Por Da Redação

O aguardado 'Mamonas Assassinas: O Filme' estreou nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 28, e registrou a maior abertura de um filme nacional desde o início da pandemia em 2020.
Os números, divulgados pela Sinny Assessoria, indicam também a terceira maior abertura em uma quinta-feira dos últimos cinco anos no Brasil.
A cinebiografia dirigida por Edson Spinello, que narra desde o sucesso nos anos 1990 até a trágica morte do quinteto em 1996, entrou em cartaz em 1.054 salas distribuídas por 695 cinemas em todo o país.
O filme destaca a trajetória do grupo, com Alberto Hinoto como Bento, Robson Lima interpretando Júlio Rasec, Adriano Tunes como Samuel Reoli, Rener Freitas no papel de Sergio Reoli, e Ruy Brissac dando vida a Dinho.
Com enfoque nos desafios enfrentados pelos amigos de Guarulhos, a narrativa, baseada em fatos reais, opta por não se deter na tragédia que marcou o fim da banda.
Confira onde assistir 'Mamonas Assassinas: O Filme' nos cinemas
Na última cine-semana de 2023, os cinemas brasileiros apresentam uma programação expressivamente dominada por produções nacionais, que ocupam 62% das salas do país.
O presidente da Federação Nacional das Empresas Exibidoras Cinematográficas, Lucio Otoni, destaca o apoio ao cinema nacional e enfatiza a importância de filmes com apelo popular.
"Encerrar o ano com uma programação como essa, mais da metade das salas exibindo filmes brasileiros, sem a cota de tela em vigor, é uma demonstração prática do que argumentamos há algum tempo: nosso maior interesse é que os filmes performem bem e somos grandes apoiadores do cinema nacional. O que precisamos é ser abastecidos com filmes de apelo para o grande público".
Para Marcos Barros, presidente da Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex, é possível elevar o patamar do cinema nacional por meio de discussões técnicas sobre os temas que são de relevância para o segmento e envolvendo os três pilares da indústria: distribuidores, produtores e exibidores.
Em 2023, 13% de todas as sessões exibidas nos cinemas do Brasil foram de filmes nacionais. Porém, o share nacional está perto de 2%.
“A grande participação dos filmes brasileiros nesta semana é prova de que podemos, sim, alavancar a produção nacional".
Barros critica o projeto de lei que recria a cota de exibição para filmes brasileiros e afirma que, com o atual texto, o projeto não consegue ajudar o cinema nacional.
"Não há qualquer evidência de que a Cota de Tela, da forma que foi aprovada, será eficaz para isso. Para ser um verdadeiro estímulo ao cinema nacional, a Cota deveria estar acompanhada de uma política mais ampla e que envolvesse mecanismos de fomento e incentivo a todos os participantes da indústria e não ser, como nos 20 anos em que ficou em vigor, apenas uma contribuição compulsória do exibidor".
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