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Mate-me Por Favor vence Panorama Coisa de Cinema

Por Adalberto Meireles | Jornalista

O filme Mate-me Por Favor venceu o XI Panorama Internacional Coisa de Cinema encerrado na noite de quarta-feira, 4, em Salvador. Foi escolhido melhor longa pelo júri oficial e selecionado para participar do IndieLisboa - Festival Internacional de Cinema Independente.
Fábula sobre os medos, anseios e incertezas da adolescência, a história é permeada por uma atmosfera de suspense e mistério em torno de uma série de assassinatos que acontecem perto de uma escola na Barra da Tijuca (Rio de Janeiro).
A premiação coroa o trabalho da diretora carioca Anita Rocha da Silveira, que ganhou melhor direção no Festival do Rio, em outubro, depois que o elenco principal, formado Valentina Herszage, Dora Freind, Julia Roliz e Mariana Oliveira, foi consagrado com o prêmio especial Bisato de Ouro no Festival de Veneza, no último mês de setembro.
Uma das principais apostas do Panorama, Boi Neon, do pernambucano Gabriel Mascaro, também já premiado em Veneza e no Festival do Rio, ficou com o Prêmio Especial do Júri na categoria longa-metragem. O filme foi ainda escolhido para exibição no Festival de Cinema da Universidade Autônoma do México - Ficunam e eleito melhor longa pelo júri da Abraccine - Asssociação Brasileira de Críticos de Cinema.
Títulos bem-cotados, como Para Minha Amada Morta, de Aly Muritiba, Olmo e a Gaivota, de Petra Costa e Lea Glob, e Aspirantes, de Ives Rosenfeld, ficaram fora da premiação oficial. O júri da competitiva nacional escolheu ainda História de Uma Pena, do cearense Leonardo Mouramateus, como melhor curta-metragem. Quintal, do mineiro André Novais, recebeu o prêmio especial e foi selecionado ainda para ser exibido no IndieLisboa.
Baianos
Na competitiva baiana, venceu como melhor filme o curta Retomada, de Leon Sampaio. Haram, de Max Gaggino, ficou com o prêmio especial do júri. Alegoria da Dor, de Matheus Vianna, e Sujeito Oculto, de Amanda Gracioli, receberam menção honrosa.
O júri da competitiva internacional escolheu Rabo de Peixe, de Joaquim Pinto e Nuno Leonel (Portugal), como melhor longa. O melhor curta foi Aïssa, de Clément Tréhin-Lalanne (França). Baile de Família, de Stella di Tocco (França), recebeu o prêmio especial.
O júri jovem escolheu Rapsódia para um Homem Negro, de Gabriel Martins (MG), como melhor curta, e Para Minha Amada Morta, de Aly Muritiba (PR), melhor longa. E concedeu menção honrosa para a direção de Gabriel Mascaro em Boi Neon (PE). O Prêmio Correio* Walter da Silveira destacou Aly Muritiba como personalidade artística do festival.
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