REPRESENTATIVIDADE
Ministério da Cultura terá colegiado com paridade de gênero
A nova composição será marcada pelas participações inéditas de duas mulheres negras
Por Da Redação
Pela primeira vez em sua história, o Conselho Superior do Cinema (CSC) terá um colegiado da sociedade civil com paridade de gênero. De acordo com a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, a nova composição ainda será marcada pelas participações inéditas de duas mulheres negras e de um representante da região amazônica.
Segundo o jornal, a secretária do Audiovisual do Ministério da Cultura (MinC), Joelma Gonzaga, encabeçou o esforço em prol da paridade e da diversidade. Ela procurou entender se o CSC poderia encaminhar ao Congresso Nacional propostas de legislação voltadas ao mercado audiovisual.
A ideia foi proposta pela secretária e aprovada pela Casa Civil, que recomendou a incorporação da Advocacia-Geral da União (AGU) ao conselho para a sua efetivação.
Gonzaga pediu listas tríplices a entidades do setor, que indicaram a ela nomes considerados estratégicos. A escolha dos titulares e suplentes buscou contemplar toda a cadeia do cinema, indo de roteiristas a diretores e distribuidores. Todas as regiões do país também estão representadas.
Ainda conforme o jornal, ao todo, 12 pessoas irão compor a ala da sociedade civil do Conselho Superior do Cinema. As outras 12 serão indicadas por ministérios do governo, como é o caso das pastas da Fazenda, Planejamento e Direitos Humanos, além do próprio Ministério da Cultura.
Confira os nomes que farão parte como titulares:
Vânia Lima, sócia da TêmDendê Produções; Clemilson Farias, produtor acreano; Rodolfo Salema, diretor de assuntos legais e regulatórios da Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão); Cíntia Domit Bittar, diretora; Tatiana Carvalho Costa, presidente da Apan (Associação de Profissionais do Audiovisual Negro); e Aletéia Selonk, presidente do Forcine (Fórum Brasileiro de Ensino de Cinema e Audiovisual).
Além deles, também serão nomeados o produtor e sócio da Urca Filmes Leonardo Edde, o diretor de programação da Claro, Fernando Magalhães, o diretor-geral da Paris Filmes, Marcio Fraccaroli, as ex-diretoras da Ancine (Agência Nacional do Cinema) Debora Ivanov e Rosana Alcântara e o presidente da Abraplex (Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex), Marcos Barros.
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